Ah, o Campeonato Mineiro! De sentimentos dúbios, de partidas que integram o museu do futebol instalado na mente de cada torcedor, de rivalidades e de polêmicas. Tem gente que ama. Tem gente que odeia. Para muitos, existe um charme presente nas disputas por regiões dentro do Estado. Já alguns o rotulam como “campeonato rural” e até sugerem sua extinção. Mas ele está vivo, parte do calendário brasileiro, e vai para sua 103ª edição, envolto a uma expectativa grande em cima daquilo que o amante do esporte jogado com os pés mais aprecia: muitos gols.
A expectativa é de que os fãs do Mineiro sejam coroados com belas pinturas realizadas pelos artistas dos gramados. Pelo menos, esta previsão que se faz ao constatar que vários especialistas na arte de balançar as redes figuram o elenco de mais um filme a ser dirigido por 12 clubes, que pleiteiam o prêmio máximo, ou seja, o troféu de campeão.
Obviamente, os principais goleadores voltam a estar concentrados nos dois únicos clubes mineiros que integram a elite do futebol nacional. Enquanto o Atlético tem nas figuras de Robinho e Fred suas principais armas ofensivas – além de possuir também em seu leque de opções, jogadores como Pratto, Maicosuel e Luan –, o Cruzeiro aposta suas fichas no talento de Thiago Neves e na qualidade ofensiva de Sóbis – tendo Ábila e Alisson como outros atletas importantes da função. No América e no interior, surpresas podem aparecer.
Robinho foi o artilheiro do último Estadual, com nove gols, enquanto Fred alcançou o posto de goleador do Brasileirão do ano passado, com 14 bolas na rede. “Quanto mais opções ofensivas que tivermos, melhor para o Galo. Todo mundo quer jogar. Quem estiver jogando, que fique esperto, porque tem gente querendo tomar seu lugar. Todo mundo se respeita. A expectativa é que saiam mais gols e jogadas”, afirmou Fred.
Do lado celeste, além do inegável talento de Thiago Neves, grande contratação do cube para a temporada, Arrascaeta espera dar prosseguimento à sua evolução – foi o artilheiro (14 gols) e principal garçom (18 assistências) do time em 2016.
O América e os clubes do interior não possuem tanta potência ofensiva, mas também querem causar estrago aos adversários. O Coelho conta com Renan Oliveira e Matheusinho como principais municiadores do ataque. No Tricordiano, o centroavante Brandão, ex-Cruzeiro, é uma das atrações.
Craque do time: João Ricardo
Craque do time: Robinho
Craque do time: Thiago Neves
Craque do time: Tchô
Craque do time: Jefersom Berger
Craque do time: Allan Dias
Craque do time: Brandão
Craque do time: Bruno Barros
Craque do time: Cristiano
Craque do time: Márcio Diogo
Craque do time: Daniel Amorim
Craque do time: Flávio Caça-Rato
Diretor Executivo: Heron Guimarães | Editora Executiva: Lúcia Castro | Secretaria de Redação: Michele Borges da Costa, Murilo Rocha e Renata Nunnes | Edição Portal O TEMPO: Cândido Henrique | Coordenação de Cross Media: Karol Borges | Reportagem: Josias Pereira e Thiago Prata Web-Design: Aline Medeiros e Larissa Ferreira