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Kalil busca apoio empresarial 

Para ele, cidade precisa da ajuda privada para estancar perda econômica e voltar a “enriquecer”

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Alexandre Kalil
Kalil se reuniu com o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, e debateu alternativas para a capital
PUBLICADO EM 26/08/16 - 03h00

Buscando diálogo com os setores do mercado e da indústria, o empresário Alexandre Kalil (PHS), candidato à prefeitura, se reuniu, no início da tarde dessa quinta-feira (25), com o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior, e diretores da instituição. Segundo Kalil, é necessário que o empresariado tenha mais diálogo e ajude a capital a voltar a “enriquecer”. “A Fiemg é um lugar que o prefeito precisa frequentar, assim como os dirigentes da Fiemg têm que estar sempre na prefeitura. A preocupação é grande, tem várias empresas indo embora da cidade, e isso não pode ficar assim. Temos que trazer o empresariado para dentro da prefeitura”, disse.

A preocupação com a economia na cidade foi medida em números. Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgada no mês passado, o belo-horizontino nunca esteve tão pessimista com o mercado. O Índice de Confiança do Consumidor da capital chegou a 31,37 pontos – em uma escala de 0 a 100 em que 100 representa o otimismo pleno com a economia. É o menor índice desde 2004, quando a série passou a ser registrada.

Na segunda-feira, o empresário, em visita ao Mercado Central, declarou que a prefeitura deveria apenas “atrapalhar menos” o estabelecimento e deixar de “meter o nariz”. Kalil, no entanto, acredita que a mesma medida não pode ser aplicada em uma instituição do tamanho da Fiemg: “É diferente, ninguém tem força para colocar a mão aqui, até porque provavelmente é a entidade mais forte do Estado”.

Questionado sobre o que a prefeitura poderia fazer para auxiliar e atender pedidos da federação, Kalil declarou que é a Fiemg que precisa ajudar a cidade, e não o contrário. “A prefeitura é que precisa da ajuda da Fiemg. Se você enriquece a cidade, as coisas vão pra frente. Então é mais a Fiemg ajudar do que a prefeitura ajudar a Fiemg”, disse ele, que negou, aos risos, que os dirigentes da entidade tenham feito críticas ou reclamações à atual gestão.

Para Olavo Machado Júnior, a ideia de que é necessário gerar riqueza para fazer a cidade crescer é correta. “Eu concordo com o Kalil quando ele diz que precisamos gerar riqueza. É a riqueza que vai melhorar as coisas pela cidade. Então é isso, temos bons candidatos e estamos dialogando com todos. Precisamos cuidar de Belo Horizonte”, disse.

Candidato cita exemplo paranaense

Durante a visita à Fiemg, Kalil citou uma iniciativa realizada no Paraná que, para ele, é um exemplo a ser seguido na capital mineira. “A ideia do Codem (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá) é muito boa. É um compartilhamento do empresariado com a prefeitura, e isso alivia a pressão sob o prefeito e aumenta o comprometimento do empresariado com a cidade”, diz o candidato.

Segundo ele, o Codem é um exemplo concreto a ser estudado e seguido: “Funciona como uma administração conjunta em setores da cidade. Então as coisas não ficam sendo resolvidas apenas na politicagem. Tem todo um apoio técnico. Isso aproxima e atrai o empresariado.”
 

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