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Reginaldo Lopes quer 'eleitor informado' para driblar rejeição ao PT
Reginaldo Lopes classificou nesta segunda-feira (29) o atual cenário político como “espetáculo de mentiras, de demagogias e de hipocrisia”
Diante do iminente impeachment da presidente Dilma Rousseff e do desgaste do PT em todo o país, o candidato a prefeito de Belo Horizonte pelo partido, Reginaldo Lopes, classificou nesta segunda-feira (29) o atual cenário político como “espetáculo de mentiras, de demagogias e de hipocrisia”. Com a difícil missão de resgatar o eleitor, sem investir em marketing e propaganda, e com 1,8% de votos na última pesquisa DataTempo, o petista convocou os belo-horizontinos a pesquisarem e buscarem informações de todos os postulantes.
“Temos aí um show de hipocrisia, que o eleitor vai saber separar. Não adianta contratar marqueteiro para enganar o belo-horizontino. Faço uma convocação ao eleitor para pesquisar a história, a vida de cada um dos candidatos, a coerência deles na política”, desafiou. Lopes criticou a postura revanchista dos deputados federais e senadores eleitos em 2014 em relação à Constituição de 1988. “É uma legislatura que foi renovada, mas para pior. Uma renovação conservadora, uma renovação que chegou para rasgar a Constituição”, disparou.
Ao optar por uma campanha sem gastos com pesquisas internas, propagandas e bandeiras, Reginaldo Lopes vem apresentando baixo desempenho nas mais recentes pesquisas eleitorais. Segundo pesquisa DataTempo divulgada nesta segunda, o petista aparece com 1,8% da intenção de voto, na frente apenas de candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, com 0,8% dos votos. O petista minimizou os resultados, dizendo ser o candidato mais desconhecido e aposta no seu crescimento após o início das propagandas de televisão e dos debates.
O primeiro debate de televisão entre os candidatos à prefeitura da capital será realizado nesta terça-feira (30), na TV Bandeirantes. Reginaldo disse ainda não temer os possíveis ataques dos adversários hoje, no primeiro debate de televisão. “Nenhum deles tem autoridade para questionar sobre corrupção. Esse debate sobre corrupção é o que mais quero fazer”, concluiu.