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Reginaldo Lopes quer regras para o Uber

Candidato à PBH se reuniu com taxistas nessa segunda-feira (22) e afirmou que, se eleito, vai regular serviço privado

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Reginaldo Lopes
Exclusivo. Reginaldo Lopes disse que, se eleito, pretende abrir os corredores de ônibus para os táxis
PUBLICADO EM 23/08/16 - 03h00

A divergência entre taxistas e Uber voltou a ser pauta da campanha do candidato petista à Prefeitura de Belo Horizonte, Reginaldo Lopes, que nessa segunda-feira (22) se comprometeu com representantes dos motoristas de táxi a endurecer as regras para o Uber e regulamentar o serviço privado na capital mineira.

Por cerca de duas horas, o postulante a prefeito ouviu reclamações dos representantes do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários (Sincavir), entre elas casos de suicídio entre taxistas. Eles enfrentam queda de até 60% da demanda em função do surgimento do Uber, serviço cujo preço chega a ser 40% menor do que a corrida feita pelo táxi.

O presidente do Sincavir, Ricardo Faedda, expôs ao candidato as várias regras, taxas, fiscalizações e multas a que prefeitura submete o taxista para garantir-lhe a licença para trabalhar. O sindicalista ainda alertou para o desequilíbrio que, segundo ele, a liberação do Uber causa no transporte coletivo da capital, podendo impactar o preço da passagem.

Em seu discurso, o candidato não garantiu a proibição do Uber em Belo Horizonte, mas afirmou que vai taxar o serviço e endurecer regras para seu funcionamento. “Não quero ver a profissão de vocês toda desregulada por fraqueza do poder público. Minha posição é a da mediação, da regulação, porque é um absurdo desregular o sistema todo e, amanhã, ficarmos nas mãos de uma empresa em que as pessoas entram e saem todos os dias, que tem uma rotatividade enorme e um grande apelo por causa do desemprego”, disse o petista.

Reginaldo contou ainda que recebeu queixas de motoristas do Uber por exploração, já que o retorno financeiro é baixo e é preciso repassar 25% do ganho para a empresa controladora.

Propostas. O candidato do PT propôs aos taxistas a criação, pela BHTrans, de um aplicativo gratuito para a categoria como contrapartida do Executivo pelos serviços do profissional. Outro compromisso assumido foi a abertura das faixas exclusivas de ônibus para o tráfego de táxis, mantendo a proibição para os serviços privados. “Também não vai ser permitida a parada para embarque e desembarque de passageiros de táxi, apenas o tráfego”, alertou.

Segundo Reginaldo, se eleito, ele vai estudará a possibilidade de a prefeitura firmar convênio com os taxistas para atender secretarias municipais. “Vamos fazer uma experiência, avaliar e comparar os preços de aluguel e licitação”, disse. A reivindicação de resgatar o fórum de taxistas também foi acatada por Reginaldo Lopes.

Como em todas as agendas que cumpre na campanha até agora, o deputado federal gastou alguns minutos do discurso para se distanciar das acusações contra seu partido, que, segundo ele, “errou” ao optar por seguir “um antigo modelo eleitoral falido, perpetuado pelos principais partidos políticos do país”.

Prioridade

“Vocês, taxistas, são trabalhadores que venceram licitação, pagaram por isso, pagam impostos. Não podemos admitir uma concorrência que não tenha nenhum tipo de regulação. O modal mais importante nesse segmento são vocês, os taxistas, que estão regulados.”
Reginaldo Lopes
candidato a prefeito

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