Estímulo econômico

Eleições em BH: Cabo Xavier quer zerar dívidas de comerciantes com a prefeitura

Candidato a prefeito, ele também propõe criar banco municipal de fomento à economia

Por Pedro Augusto Figueiredo
Publicado em 08 de novembro de 2020 | 16:30
 
 
 
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Candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Cabo Xavier (PMB) quer zerar eventuais dívidas de comerciantes com a Prefeitura de Belo Horizonte. O objetivo dele é ajudar as empresas a se recuperarem, o que contribuiria para a retomada do emprego e da renda na cidade.

“Principalmente nesse período pós-pandemia nós queremos pegar esses comerciantes e empreendedores que estão em dívida com a prefeitura, com multas, nós vamos zerar isso. Nós vamos dar uma oportunidade para o recomeço e assessorar essas pessoas para sanar irregularidades”, disse.

Ele fez campanha na manhã deste domingo (8) na Feira Hippie, acompanhado da esposa e do filho. De acordo com o candidato, as propostas econômicas dele não se restringem aos feirantes, sendo válidas para todo o comércio. Além de zerar as dívidas, ele quer reduzir os impostos municipais e conceder isenção do IPTU.

“Outra proposta é a criação do banco municipal de desenvolvimento e fomento da economia. Onde o micro e pequeno empresário e empreendedor terá uma linha de crédito, sem muita burocracia, com prazo dilatado de pelo menos dois anos para iniciar o pagamento das parcelas e com juros irrisórios”, explicou Cabo Xavier

“O dinheiro vai vir, vai circular e aí vai melhorar para o lojista, para o feirante e para todos nós porque vai gerar emprego e renda e é isso que a gente precisa fazer”, completou.

A uma semana do primeiro turno, o candidato disse estar enfrentando dificuldades na campanha por causa do sistema eleitoral brasileiro. Uma das queixas de Cabo Xavier é o que ele chamou de "falta de justiça" na divisão do tempo de propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio.

“Os ditos partidos grandes se blindaram e fizeram uma lei do ponto de vista deles, que teve como resultado que os partidos ditos menores não têm acesso à divulgação nesse processo eleitoral. Impuseram a chamada cláusula de desempenho partidário e isso foi um obstáculo”, disse.

“Mas fizeram isso propositalmente. Ora, num país que nós temos uma chamada Constituição cidadã, (tomar uma atitude) em que você limita o sufrágio, impedindo que as pessoas tenham total acesso a todos os candidatos é você limitar a democracia, prejudicar as escolhas da população”, completou.

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