Geração de emprego

Eleições em BH: Kalil propõe incentivos fiscais para estimular setor de eventos

Candidato à reeleição, ele disse que papel da Prefeitura de Belo Horizonte é dar condições para que a cidade receba as atrações

Por Pedro Augusto Figueiredo
Publicado em 12 de outubro de 2020 | 17:00
 
 
 
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Candidato à reeleição, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) defende que para atrair eventos para Belo Horizonte e gerar empregos é necessário conceder incentivos fiscais para as empresas do setor.

Nesta segunda-feira (12), ele recebeu apoio à sua candidatura da União Junina Mineira, entidade sem fins lucrativos que reúne os representantes das quadrilhas juninas. Um manifesto de apoio à reeleição de Kalil foi lido por um dos líderes do grupo, que agradeceu o que foi feito pelas festas juninas nos últimos quatro anos.

A ponte entre Kalil e a União Junina Mineira foi o atual vice-prefeito Paulo Lamac (Rede). Segundo relatos dos presentes, foi ele que intermediou uma conversa entre a entidade e Kalil durante a campanha em 2016. Lamac é próximo dos organizadores das quadrilhas juninas porque encampou as reivindicações deles quando era vereador na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH).

Este foi o primeiro evento de campanha de Kalil que Paulo Lamac compareceu. Ele dividiu o palco com Fuad Noman (PSD), candidato a vice e que irá ocupar o posto de Lamac caso Kalil seja reeleito. A primeira-dama, Ana Laender, também esteve presente.

Em coletiva à imprensa após o encontro, Alexandre Kalil criticou os adversários que prometem que vão trazer eventos para cidade. Ele disse que este argumento é uma falácia e que “esses (candidatos) sim são mentirosos”. 

Segundo Kalil, quem traz eventos para a cidade são os empresários. “Sabe por que eu não tenho pressa para abrir o (museu) Abílio Barreto? Porque não tem dono. Quem traz evento são os produtores de evento, que dão emprego para tudo o que gira em torno do evento”, disse.

Para ele, o papel da Prefeitura de Belo Horizonte é conceder incentivos para que os empresários tenham interesse em realizar eventos na cidade.

“Nós temos que dar condição do evento ser em Belo Horizonte. Como você dá condição? [...] Isenta de taxa, faz isso, faz aquilo e aí você traz o evento. Mas você só traz o evento aliviando o bolso do produtor de evento. Aí ele vai gerar mais emprego. Essa é a verdade. Não adianta falar mentira porque não cola”, afirmou o candidato à reeleição.

Kalil também falou sobre o setor cultural de Belo Horizonte. Sem se aprofundar, ele disse que é preciso investimento e que considera a área muito importante.

“Principalmente a cultura popular, que acaba com a marginalidade [...] que você põe o jovem (nos programas culturais e tira), o pré-adolescente dessa coisa ruim de drogas, de bandidagem”, afirmou.

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