Eleições em BH: Rodrigo Paiva quer unir secretarias de Educação e Esporte

O candidato do partido Novo à Prefeitura de Belo Horizonte Rodrigo Paiva quer unir as secretarias municipais de Educação e Esporte para fomentar a prática esportiva na cidade. O correligionário do governador Romeu Zema acompanhou neste domingo (8) uma final de um campeonato amador no campo do Alvorada, na região Oeste.

“Quero oferecer no contraturno escolar uma aula de futebol, basquete e vôlei. Não é educação física, é uma espécie de escolinha. Vamos usar essa infraestrutura que já existe para contratar pessoas dessas comunidades para serem instrutores, obviamente vai ser uma coisa muito bacana. Esporte ensina liderança, ensina trabalhar em equipe e tira as crianças das drogas, que é o mais importante”, disse.

Paiva também visitou a praça do Papa neste domingo e considerou “um absurdo” a prefeitura colocar fiscais no local para apreender mercadorias de ambulantes que estavam com a licença vencida. Questionado sobre como vai abordar os últimos dias de campanha, o candidato projetou uma caminhada com o governador Romeu Zema nesta semana e que vai continuar “da mesma forma”. “Muita agenda de rua, muita conversa, muito diálogo para ouvir muito, apresentar propostas, reunir com entidades, associações, estamos muito entusiasmados e confiantes que vamos para o segundo turno”, disse.

Indagado sobre o baixo desempenho de candidatos do Novo ao Executivo pelo país, Rodrigo Paiva rechaçou a hipótese do partido ser uma onda que terminou em 2018. Para ele, a legenda vai continuar firme por ter “valores, princípios e por não usar recursos públicos”. O postulante ao Executivo de Belo Horizonte argumentou a fala pelo fato do governador Romeu Zema ser bem avaliado e de os deputados da sigla serem “os melhores na Câmara Federal”. “Nós vamos surpreender, as pesquisas não estão expressando a realidade”, declarou.

A ideia do candidato não é “colar” nessa reta final apenas em Romeu Zema, mas em “todo mundo” que o está ajudando, como deputados federais e estaduais e que quem quiser ajudar será “bem-vindo” na campanha.