Luísa Barreto quer levar consulta domiciliar especializada a pacientes acamados

Uma das propostas da candidata à prefeita de Belo Horizonte pelo PSDB, Luísa Barreto, caso assuma a administração municipal em 2021, é promover o acesso de pessoas com deficiência, sobretudo as que têm dificuldade de locomoção, a consultas médicas. Segundo ela, no caso de pacientes acamados, o atendimento domiciliar incluiria até a visita de médicos especialistas.

“Tudo isso é possível de ser feito com medidas de gestão, que não custam tão caro e garantem atendimento mais digno às pessoas com deficiência. Para pacientes acamados, por exemplo, faremos o mapeamento de quem são essas pessoas, qual a sua condição de saúde e, partir disso, construiremos o plano de trabalho, com um cronograma de atividades, identificando os médicos que irão, em qual rota e em qual periodicidade”, afirmou a candidata nesta quinta-feira (29).

A criação de um serviço de transporte voltado a pessoas com dificuldade de locomoção é outro projeto de Luísa Barreto. “A frota de ônibus com elevadores é pequena, em especial a de ônibus menores que, muitas vezes, são os únicos que rodam nas vilas e favelas. Isso pode comprometer todo o tratamento médico de uma pessoa. Esse transporte pode ser realizado a partir de micro-ônibus. Ele não precisa ser feito em ambulâncias quando se trata de atendimento clínico”, disse.

A postulante à PBH criticou o prefeito e candidato à reeleição pelo PSD, Alexandre Kalil. “A preocupação da atual gestão é apenas manter os serviços da forma como estava. Meu foco será a melhoria do atendimento e dos serviços, fazendo modificações, em termos de gestão, para liberar os recursos necessários, que já existem na prefeitura”, destacou.

Nesta quinta-feira, Luísa lançou material de campanha em braille, em frente ao Instituto São Rafael. Ela estava acompanhada das correligionárias Carol Ramos e Lu Silva, que concorrem à uma vaga no Legislativo. “Acho que somos a única candidatura que vai fazer isso. Esse é um público importante, pois as duas candidatas têm deficiência visual e são militantes da causa”, pontuou.