Eleições em BH

Marília Domingues diz que vacina contra Covid-19 não deve ser obrigatória

Candidata do PCO defende a gratuidade da vacinação, mas diz que obrigatoriedade aumenta repressão contra classe trabalhadora

Por Elisângela Orlando
Publicado em 23 de outubro de 2020 | 16:04
 
 
 
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Candidata à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PCO, Marília Domingues defendeu nesta sexta-feira a gratuidade da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19). A vacinação, entretanto, não pode ser obrigatória, segundo ela. “A obrigatoriedade da vacina só aumenta a repressão e isso não significa também que ela será gratuita”, disse.

Para Marília, a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de cancelar o acordo feito pelo Ministério da Saúde com o governo de São Paulo para a aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac sinaliza apenas que ele e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) já estão travando um combate eleitoral para 2022. 

“No início da pandemia, surgiu uma forte oposição entre governadores e Bolsonaro. Nenhum deles, porém, foi capaz de desenvolver uma política para favorecer a população. A política do Dória é a mesma do Bolsonaro, pois ambas favorecem o setor privado. E o (prefeito) Alexandre Kalil (PSD) é orientado por essa política geral”, afirmou a candidata do PCO.

De acordo com Marília Domingues, a esquerda também já deve se preparar para o pleito de 2022. “Tudo se encaminha o aprofundamento de um golpe de Estado. É preciso garantir que a candidatura do Lula seja colocada ali como uma candidatura de luta”, destacou.
 

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