Eleições em BH

Para Nilmário, sem redistribuição de renda não há recuperação do comércio em BH

O candidato do PT propõe investir em cooperativas de trabalho, em renda mínima municipal e em geração de empregos

Por Franco Malheiro
Publicado em 11 de novembro de 2020 | 15:00
 
 
 
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Para o candidato pelo PT à Prefeitura de Belo Horizonte, Nilmário Miranda, a recuperação do comércio em BH passa, primeiramente, pela redistribuição de renda e combate à miséria na cidade. Além disso, o petista, que cumpriu agenda nesta quarta-feira (11) no centro comercial de Venda Nova, afirmou que pretende ampliar o cooperativismo em Belo Horizonte, e também usar do orçamento da PBH para fortalecer a economia de bens e serviços da cidade. 

Na caminhada pela a avenida Padre Pedro Pinto, no centro comercial de Venda Nova, o candidato se deparou com inúmeros pontos comerciais com placas escritas: ‘aluga-se’ e ‘vende-se’. De acordo com o Nilmário, gerar renda para as pessoas mais pobres e desempregadas é o ponto inicial para reverter a situação que o comércio vive em BH, sobretudo no pós pandemia. 

“Nós aprendemos com a história que pobre não é problema e sim solução. Quanto mais os mais pobres tiverem renda é melhor para economia local. É o pobre que gasta no comércio local do lugar onde ele mora e dessa forma faz a economia girar”, ressaltou o candidato, que propõe, como já noticiado em O TEMPO, a criação de uma moeda social e o pagamento de uma renda mínima municipal complementar ao Bolsa Família.  

O petista também propõe o fortalecimento e incentivo às cooperativas em BH. Ele afirmou que vai aumentar parcerias com as entidades do Sistema S para criar mecanismos de fomento a essas cooperativas, além do fortalecimento das regionais. 

“Sebrae é uma instituição extraordinária e sabe fazer isso, várias outras entidades do sistema S também têm experiência nisso. Vamos  buscar com quem tem experiência e conhecimento adquirido para formar cooperativas de trabalho e de produção”, afirmou. 

Nilmário também ressaltou o poder de compra da Prefeitura e afirmou que irá utilizar do orçamento anual na recuperação econômica e na geração de empregos. 

“A prefeitura talvez seja o maior consumidor de bens e serviços da cidade, ela tem um orçamento de 13 bilhões,  óbvio que é preciso direcionar isso para a geração de empregos, renda e trabalho, para revitalizar a economia, principalmente da periferia”, pontuou e ainda destacou os empregos gerados diretamente pela PBH. 

“Temos que voltar com os trocadores, completar as equipes do Programa de Saúde da Família, voltar a ter horário integral nas Emeis. Ainda que não resolva o grosso do problema do desemprego em Belo Horizonte, mas ajuda bastante”, concluiu

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