Candidato derrotado à Prefeitura de Belo Horizonte, Wanderson Rocha (PSTU) afirmou que a reeleição de Alexandre Kalil (PSD) é reflexo do poder econômico da campanha do adversário, ressaltando que o processo eleitoral é marcado pela falta de equilíbrio entre os candidatos. "Se formos pegar os três primeiros candidatos, dá mais de R$ 8 milhões. Isso demonstra que há um desequilíbrio", afirmou.
O postulante afirmou que a falta de debate e o fato de não conseguir divulgar suas propostas - pelas regras, o PSTU não teve espaço na propaganda eleitoral gratuita - tornou a eleição de Belo Horizonte uma espécie de referendo para a população.
Ele também reforçou que, embora tenha sido derrotado nas urnas, continuará fazendo oposição à atual gestão. "O PSTU se coloca no campo da oposição, compreendendo que o governo Kalil continuará governando para os grandes empresários da cidade. Tentamos mostrar isso na campanha", afirmou, citando projetos que, em sua avaliação, são prejudiciais aos servidores públicos, como a reforma da Previdência, que tramita na Câmara Municipal.