Recuperar Senha
Fechar
Entrar

Resumo

Evangélicos são mais críticos a Lula, aponta levantamento

Índice de apoio à condenação do petista entre grupos religiosos varia mais de dez pontos percentuais

Enviar por e-mail
Imprimir
Aumentar letra
Diminur letra
lula
Rotina. Lula viaja com frequência para proferir palestras em eventos de entidades internacionais
PUBLICADO EM 30/01/18 - 02h00

As respostas com posicionamentos contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram a maioria em praticamente todas as perguntas realizadas na primeira pesquisa do projeto Minas no Brasil de 2018, publicada na segunda-feira (29) pelo jornal O TEMPO. Porém, quando faz-se um recorte a partir da religião declarada, percebe-se que os evangélicos são bem mais rigorosos com o petista. Em todas as perguntas, a rejeição aumenta, ao menos, dez pontos percentuais quando se compara a posição desse grupo com o dos católicos e das demais religiões.

Na pesquisa divulgada na segunda-feira, o percentual de pessoas que considerou justa a condenação do ex-presidente Lula era de 65,3%. Quando é analisado o posicionamento apenas dos evangélicos entrevistados, esse índice salta para 75%. Entre os católicos, 62,9% consideraram justo o julgamento e entre os de outras religiões, 62,6%.

A mesma situação ocorre quando a pergunta é se Lula deve ou não ser preso, após a condenação em segunda instância no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). No resultado geral, 58,5% dos entrevistados defendem a prisão do político. Já entre os evangélicos, 69,8% querem a prisão de Lula. Ou seja, sete em cada dez evangélicos defendem que o petista vá para atrás das grades após a condenação da semana passada.

Porém, a maior diferença aparece quando se analisa a existência de provas para sustentar o resultado do julgamento. Em números gerais, 60,2% dos entrevistados acreditavam que havia documentos suficientes para sustentar a condenação de Lula. Entre os católicos e pessoas de outras religiões, esse percentual cai um pouco, para 56,1% e 54,9%, respectivamente. Já quando se analisa apenas as respostas dos evangélicos, esse número salta para 77,1%, quase 17 pontos percentuais acima do posicionamento geral e 21 pontos percentuais a mais do que entre os católicos.

Outro ponto onde a divergência entre evangélicos e católicos é acentuada é sobre uma possível perseguição dos investigadores da Lava Jato contra o ex-presidente Lula.

Entre os primeiros, 66,5% não acreditam que Lula seja perseguido, e 28,4% acham que as ações de combate à corrupção são mais rigorosas com o petista. Já entre os católicos esses percentuais são de 50,1% e 42,8%, respectivamente. Ao contrário do que ocorre nas outras perguntas, nesse caso o posicionamento das pessoas das demais religiões está mais próximo ao dos evangélicos. Entre eles, 61,3% não acreditam em tratamento diferenciado da Lava Jato contra o Lula, e 36,4% acham que o político é perseguido.

A pesquisa foi realizada pelo grupo Mercadológica entre os dias 24, 25 e 26 deste mês em todo o Estado. Foram ouvidas 600 pessoas em 45 municípios de Minas.

 

Moro manda leiloar triplex no Guarujá

SÃO PAULO. O juiz federal Sergio Moro mandou alienar o triplex no condomínios Solaris, no Guarujá (SP), pivô da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato, para leilão. O imóvel e suas reformas, supostamente custeadas pela OAS, são vistas pelo magistrado e pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) como propinas de R$ 2,2 milhões da empreiteira ao ex-presidente. O magistrado ainda mandou oficiar a 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Justiça Distrital de Brasília, para que se “levante” processo em que o imóvel foi penhorado.

Apontada como “laranja” do ex-presidente Lula no recebimento do triplex do condomínio Solaris, no Guarujá, a OAS ainda reponde por uma dívida de R$ 80 mil referente ao IPTU do imóvel. O valor corresponde ao tributo pendente desde 2014.

 

“Vai soltar”, ouve Gilmar Mendes durante voo

BRASÍLIA. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes foi hostilizado no último sábado durante um voo de Brasília para Cuiabá. Em certo momento da discussão um passageiro perguntou se ele iria libertar o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode ser preso após o julgamento de recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Eles também citaram o deputado Paulo Maluf (PP-SP) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O ministro não respondeu às provocações.

Diante do tumulto, o comandante da aeronave alertou que poderia chamar a Polícia Federal, o que gerou ainda mais resolva nos passageiros.

“Aqui tem cidadão de bem, ao contrário dos vagabundos que você solta”, gritou um dos passageiros.

Rádio Super

O que achou deste artigo?
Fechar

Resumo

Evangélicos são mais críticos a Lula, aponta levantamento
Caracteres restantes: 300
* Estes campos são de preenchimento obrigatório
Log View