A alegria da vitória que colocou o Sada Cruzeiro em mais uma final de Mundial de Clubes não tira a certeza de que é preciso melhorar para o momento mais decisivo do campeonato.

Neste sábado, contra o Personal Bolívar, da Argentina, os donos da casa venceram o jogo por 3 a 1, mas sabem que uma outra história poderia ser contada se uma outra postura não fosse apresentada a partir do segundo set. O preço pago pelo pequeno tropeço foi um maior cansaço que precisará ser controlado na decisão. “Nunca é bom perder um set, principalmente quando se tem uma maratona de jogos como agora. O calor e o desgaste pesam. O ideal seria ganhar de 3 a 0 para ter um descanso maior. Mas o mais importante foi a vitória, soubemos jogar, mais uma vez, com o peso do favoritismo”, comenta o líbero Serginho.

O levantador William também relatou que a sequência de jogos tem sido dura. "Não fiz meu melhor jogo, fiquei abaixo do que posso. Acho que senti um pouco por tantos jogos seguidos. Agora precisamos descansar para entrar com tudo e bem preparados nesta decisão", afirma.

Na etapa de abertura, os argentinos começaram com tudo, incomodaram e fizeram por onde para sair na frente do placar, mostrando aos cruzeirenses que venderiam caro a eliminação.

A recuperação foi buscada para o triunfo ser confirmado. Neste domingo, às 16h15, Sada Cruzeiro e Zenit Kazan se enfrentam, no ginásio Divino Braga, em Betim, brigando pelo posto de melhor time do mundo. As duas equipes reeditam a final do ano passado, vencida pelos brasileiros.