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Ouro demora, mas vem em casa e contra maior algoz do Brasil

Conquista dourada, enfim, cai no peito da seleção canarinho e coloca o Brasil como o maior medalhista no futebol

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brasil alemanha
Em jogo sofrido e após 12 cobranças de pênaltis, Brasil é campeão olímpico
PUBLICADO EM 20/08/16 - 20h28

Era só o que faltava. Era. Não é mais. Na batida do coração, nos pênaltis, nas mãos de Weverton e nos pés de seu craque Neymar, o ouro olímpico, enfim, reluz no peito brasileiro, a engasgada conquista que faltava ao pentacampeão mundial. O criador do futebol arte, agora, tem sua galeria de glórias completa.

Em tempos difíceis, de reconstrução, uma alegria para esse povo que tão bem se envolveu com a Olimpíada. E quis o destino, os deuses gregos e do futebol, que a maior honraria dos Jogos fosse entregue aos brasileiros logo em sua casa, em seu estádio mais querido e contra um algoz que o jogou à lama dois anos atrás. A vitória chegou pelos pênaltis, por 5 a 4,  após empate por 1 a 1 no tempo normal e no tempo extra.

Não foi uma revanche. É impossível vingar os 7 a 1 do Mineirão. É só uma lacuna preenchida, uma lacuna que nos assombrava. O futebol ainda padece de remendos, mas, com um craque chamado Neymar de protagonista e uma seleção sub-23 campeã, o sentimento de esperança renasce.

Esse ouro recai como um batismo para as promessas de uma nova safra, candidatos a estrelas, como Gabriel Jesus, Gabigol e Luan. Se são cinco Copas do Mundo, quatro Copas das Confederações e oito Copas Américas, agora, com o primeiro ouro, o país reina absoluto com o maior número de medalhas olímpicas. Além da dourada, são três pratas e dois bronzes. Ninguém é maior que o Brasil neste esporte.

A dinâmica

Foi um Brasil que se impôs, se fez respeitar, que pula, sai do chão porque é pentacampeão. Em campo, sustos que quase colocaram tudo por terra: três bolas na trave na primeira etapa. Apesar disso, o “Maraca era nosso”.

Com uma torcida fervorosa, sem “mimimi”, desta vez, o brilho da dourada não iria se ofuscar pela prata. E o Neymar, hein? Mostrou o porquê queria tanto estar nesta Olimpíada, se postou como maestro, arriscou até chaleira. Fez o que fez porque sabe e pode fazer. E que cobrança de falta foi aquela, aos 26 min?

A Alemanha, uma equipe nova, mas tão disciplinada como a atual campeã, custou a barganhar o metal precioso. Na segunda etapa, empurrou o Brasil aos erros e empatou com Meyer, aos 13 min, o primeiro gol sofrido por Weverton em toda a campanha. Para não dar brechas às decepções, a equipe brasileira não sentiu o baque e cresceu, perdeu várias oportunidades, mas a prorrogação foi inevitável.

Nervos à for da pele, um clima de apreensão estava estampado nos rostos de mais de 60 mil torcedores. Na prorrogação, as equipes poucos se arriscaram. Não tinha jeito, tudo estava guardado para as penalidades. Renato Augusto, Marquinhos, Rafael Alcântara e Luan converteram. Na última cobrança alemã, Weverton saltou para agarra o chute de Petersen e, Neymar, mostrou que não treme na hora H.

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