Recuperar Senha
Fechar
Entrar

jogos paralímpicos

Brasil não alcança quinto lugar, mas festeja desempenho na Rio 2016

Paratletas brasileiros faturaram 72 medalhas no total, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze

Enviar por e-mail
Imprimir
Aumentar letra
Diminur letra
PUBLICADO EM 18/09/16 - 16h15

O Brasil não conquistou a meta de chegar em quinto no quadro geral de medalhas dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. No entanto, o desempenho e os resultados obtidos foram bastante comemorados pelos atletas e pelas comissões técnicas.

Além de os brasileiros terem conquistado a maior quantidade de medalhas da sua história, o Brasil conseguiu realizar outras metas, conforme releva o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.

"Queria dizer que o CPB está satisfeito com a campanha do Brasil. Claro que tínhamos a nossa meta pela conquista de ouros e o quinto lugar no quadro de medalhas, mas essa não era a nossa única meta. Tivemos um aumento de conquista de medalhas de 47 em Pequim (2008) para 72 no Rio, o que representa um aumento de mais de 67%. Em Londres (2012), medalhamos em sete modalidades. No Rio, em 13. Há quatro anos, contando esportes coletivos e individuais, tivemos 42 medalhistas. Aqui, tivemos 113 medalhistas, mostrando um crescimento de 23% para 39% da delegação brasileira conquistando medalhas. Isso mostra que estamos no caminho certo. Queríamos mais medalhas, em mais modalidades e com mais atletas medalhando", afirma.

Parsons disse que foram feitos investimentos em mais de uma modalidade e não só em natação e atletismo, esportes que mais conquistam medalhas para o Brasil nas Paralimpíadas.

"Fizemos investimentos importantes em outras modalidades. Aproveitamos o ciclo paralímpico para diminuir a dependência de atletismo e natação. Quatro modalidades ganharam medalha pela primeira vez: canoagem, ciclismo, halterofilismo e vôlei sentado. Ficamos em quarto no tiro com arco, o que era impensável há alguns anos. A construção do nosso centro de treinamentos em São Paulo e com o aumento da arrecadação com a lei Agnelo Piva, vamos evoluir", analisa.

O dirigente afirma que não havia uma pressão em cima dos atletas sobre a conquista de medalhas. Eles só queriam que os atletas fizessem o seu melhor, o que acabou acontecendo.

"O desempenho dos atletas mostra que o trabalho foi bem feito. Nada menos do que 93 atletas fizeram no Rio as melhores marcas de suas vidas. A geração pós-Londres brilhou e 15 atletas (oito homens e sete mulheres) com menos de 23 anos, subiram ao pódio", relata.

Com o aumento da arrecadação, o presidente do CPB acredita em um orçamentos maior que o dobro para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. "Nesse ciclo para o Rio, tivemos uma média de R$ 70 milhões por ano. Para Tóquio, a gente espera contar com algo em torno de R$ 180 milhões por ano", cogita.

*O repórter viajou a convite da Nissan, patrocinadora dos Jogos Paralímpicos 2016

Rádio Super

O que achou deste artigo?
Fechar

jogos paralímpicos

Brasil não alcança quinto lugar, mas festeja desempenho na Rio 2016
Caracteres restantes: 300
* Estes campos são de preenchimento obrigatório
Log View