Queridinho da torcida
Tom surpreende em número de vendas e faz mais sucesso que Vinicius
Tom sobe aos pódios junto aos atletas medalhistas, que recebem um exemplar do boneco no momento da premiação.
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 têm mostrado que o país deu conta do recado. Sucesso de público (Rio 2016 já conta com o segundo melhor público das Paralimpíadas, atrás apenas de Londres 2012), o evento reservou grandes resultados já que até o momento desta reportagem, o Time Brasil bate a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro de permanecer entre os cinco melhores colocados no quadro geral de medalhas.
E quem segue o embalo desses resultados é Tom, o mascote. As vendas do boneco símbolo das Paralimpíadas no Brasil superam em 10% o índice esperado. Isso pode ter alguma relação com a visibilidade que o mascote tem durante a transmissão dos jogos pela TV, relativamente superior à Vinícius, mascote dos Jogos Olímpicos, que quase não se viu. Além disso, o intérprete de Tom pode ser visto por quem comparece aos locais de jogos no início das competições, nos intervalos e no término. Outro aspecto a ser considerado é que Tom sobe aos pódios junto aos atletas medalhistas, que recebem um exemplar do boneco no momento da premiação.
A boa procura pelo mascote na Megastore Rio 2016 do Parque Olímpico, fez com que o produto licenciado entrasse em promoção. No início dos jogos, as etiquetas marcavam o valor de R$115. Agora, Tom é vendido por R$100. Vinícius, que teve o mesmo valor inicial, custa R$80.