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Paixão ainda que fora do programa 

Mesmo sem chance de disputar as Olimpíadas, atletas nem pensam em mudar de esporte

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PUBLICADO EM 10/07/16 - 03h00
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“O maior sonho de um atleta é disputar as Olimpíadas”. Essa premissa, dita aos quatro cantos por grande parte dos esportistas, não faz parte da realidade de todos os competidores, já que há muitas modalidades fora do programa olímpico. Existem praticantes que amam os seus esportes, se identificam, são realizados e não cogitam a possibilidade de trocar de modalidade para ter o privilégio de participar da maior competição esportiva do planeta.

O grande sonho dos praticantes de disputas não olímpicas, além de representar o país em Mundiais, é ver o seu esporte reconhecido e valorizado.

Modalidades como ginástica aeróbica, tiro IPSC e futsal até possuem esportes similares que integram as Olimpíadas há anos (veja arte). No entanto, os praticantes acreditam que não existem motivos suficientes para abandonar seus respectivos esportes.

“Não tenho vontade de mudar de esporte. Minha paixão mesmo é a aeróbica. (Mudar) seria como trair um amor. É como trair o meu marido ou um namorado, porque o outro é mais rico ou tem uma condição melhor. Isso é paixão. E paixão a gente não trai não”, afirma Kátia Lemos, coordenadora e treinadora do projeto social de ginástica aeróbica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O empresário e praticante do tiro IPSC Alexis Ribeiro Pettersen, 52, reconhece as qualidades do tiro olímpico, mas também não vê sentido em mudar de esporte por conta dos Jogos. “Pode até ser que um dia a gente faça, veja como é, brinque no tiro olímpico. Mas eu, pessoalmente, não iria para o tiro olímpico. Sem desmerecer, é claro. É um grande esporte, o pessoal é muito concentrado, e a gente até inveja alguns atiradores, mas são categorias bem diferentes. Acho que é cada um no seu galho”, declara.

O jogador de futsal Jefferson Rodrigues de Britto, mais conhecido como Ciço, teve a oportunidade de escolher entre o campo e o salão. Seguiu o coração e não se arrepende da decisão que tomou. “Eu fui aprovado no Internacional em 1997. Só que eu tive uma oferta de Jaraguá, na mesma época. Como eu já era muito acostumado e gostava tanto de futsal, eu preferi o futsal e não me arrependo da escolha. Sou feliz, sou realizado no meu esporte. Cheguei à seleção, ganhei um Mundial e consegui todos os títulos possíveis com a seleção. Então, não cogito, não passa pela minha cabeça mudar de esporte”.

Futsal serve de base para craques brasileiros

Uma das modalidades mais praticadas do país, presente inclusive nas escolas brasileiras, o futebol de salão, ou futsal, conseguiu conquistar um importante espaço no país. Além de existirem grandes clubes, jogadores de alto nível e campeonatos competitivos, o esporte contribui muito para a habilidade dos atletas de campo.

Os jogadores brasileiros mais habilidosos, que já brilharam no futebol mundial ou se destacam até hoje, deram os seus primeiros passos no futsal. Modalidade que, segundo eles, foi determinante para a qualidade com a bola nos pés, conforme relata Luiz Henrique Taveira, chefe do departamento de futsal do Minas.

“Se você perguntar aos grandes expoentes do futebol nacional, desde a década de 1960 com Tostão, Gerson, passando por Zico, Sócrates, e mais recentemente Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno... Estamos falando da nata do futebol, dos expoentes de fato, dos que são tecnicamente diferenciados, dos craques”, diz.

“Todos eles tiveram a base no futsal e reconhecem isso até hoje. Seria um processo pedagógico o menino começar no futsal e depois ir para o campo”, conclui. (BT)

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