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Time Brasil terá participação recorde de estrangeiros vestindo verde e amarelo: 23 atletas não nasceram aqui

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De fora. Rosângela Santos representa o país nas pistas, mas na verdade nasceu nos Estados Unidos
PUBLICADO EM 31/07/16 - 03h00

RIO DE JANEIRO. O Brasil chega aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com uma delegação recorde em número de atletas brasileiros e também de estrangeiros. Dos 465 competidores do Time Brasil, 23 nasceram fora do país. Alguns deles foram criados em terras brasileiras, mas a maioria cresceu no exterior e só durante a preparação para o Rio 2016 começou a defender o país.

A velocista Rosângela Santos, por exemplo, é carioca da gema, neta de fundadores da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Mas nasceu nos Estados Unidos, durante um período no qual os pais foram morar lá. Voltou para cuidar de uma pneumonia quando ainda era bebê e ficou no Rio de Janeiro.

Nas piscinas, o Brasil também tem seus “gringos”. Cada uma das duas equipes de polo aquático tem um goleiro estrangeiro. Mas as duas histórias são completamente opostas. Tess Oliveira – assim como a irmã Amanda, também convocada – nasceu nos Estados Unidos e cresceu no Brasil. Vai à primeira Olimpíada. Já o goleiro Slobodan Soro é veterano: vai aos Jogos pela terceira vez. Sérvio, ele ganhou o bronze em Pequim 2008 e repetiu a façanha em Londres 2012. Por um projeto da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), foi contratado para defender o Brasil, ainda que nunca tivesse morado aqui. Sua naturalização foi concedida em caráter especial pelo governo, mas só recentemente ele foi liberado esportivamente para defender o país na competição.

Já as equipes de rúgbi e hóquei sobre a grama apostaram na busca por atletas estrangeiros com passaporte brasileiro ou que tivessem a oportunidade de obtê-los. O britânico Juliano Fiori, do estreante rúgbi sevens, chegou à seleção depois que seu pai, brasileiro, encontrou a delegação sem querer em um aeroporto e contou que seu filho jogava na Inglaterra.

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