Um homem de 50 anos do Reino Unido sentida dores de cabeça há quatro anos e, somente agora, o problema foi diagnosticado. Através de uma ressonância magnética foi possível visualizar o Spirometra Erinaceieuropaei, um parasita intestinal que havia percorrido cinco centímetros dentro do cérebro e nunca havia sido visto até então.
Segundo o jornal The Guardian, o parasita é muito raro e foi visto oficialmente apenas 300 vezes no mundo, desde 1953. Os médicos suspeitam que a infecção ocorra pela ingestão de crustáceos infectados, através de carne crua de répteis e anfíbios ou de uma pomada de sapo usada por chineses para curar problemas na vista.
O paciente é chinês e acredita que tenha sido contaminado em uma visita à China. Ele foi submetido a uma cirurgia para a retirada do verme e passa bem, conforme divulgações do Instituto Wellcome Trust Sanger, da Universidade de Cambridge, que conseguiu mapear o genoma do parasita.
Tratamentos - Os médicos pretendem usar o mapeamento inédito de DNA para identificar possíveis tratamentos aos pacientes e prever a resposta do parasita a drogas já conhecidas.
Effrossyni Gkrania-Klotsas, do Departamento de Doenças Infecciosas do hospital de Addenbrooke, onde o paciente foi tratado, disse que não esperavam ver uma infecção desse tipo no Reino Unido, mas o fato de as pessoas viajarem pelo mundo significa que parasitas incomuns apareçam de vez em quando.