Um analista de sistemas Jacson Fressato, de 37 anos, criou um robô para identificar pacientes com potencial de desenvolver infecção generalizada ou sepse, que causou a morte da sua filha com 18 dias de vida em 2010.
O programa, que usa inteligência artificial, reconhece sinais de alerta como alterações na temperatura e em parâmetros sanguíneos, identificando os quadros de risco e avisando a equipe médica por meio de monitores em postos de enfermagem.
Fressato investiu o próprio dinheiro no projeto. ele teve que vender a casa, o carro e se enclausurar por quatro anos, investindo R$ 1 milhão com a ajuda de um investidor. O sistema instalado e com treinamento pessoal custa R$ 42 mil.
O robô foi batizado de Laura em homagem a filha do criador. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele disse que sempre se imaginou com esposa, filhos e casa, mas que não pode ter nada disso.
O programa está há dois meses no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, Paraná, e já reduziu em três vezes os casos de sepse grave.
Conheça Laura: