Normalmente, o ano automotivo costuma dar seus primeiros sinais de vida a partir do mês de fevereiro. No entanto, 2018 mostra, assim, logo em seu começo, que teremos um ciclo de bastante movimentação na indústria, a começar pela alvissareira notícia de que 2017 encerrou-se com um crescimento de 10% nas vendas em relação ao ano anterior.
Se em outras épocas uma informação deste calibre não chegava a surpreender, nos atuais tempos de vacas magras vividos pela indústria automobilística, isso é sim um bom motivo para comemoração. Afinal, nos últimos quatro anos, o que se viu foi uma sequência de queda nas vendas de veículos.
Estima-se que, em 2017, foram emplacadas 2,24 milhões de unidades. Algo muito distante do recorde alcançado há quatro anos, em 2012, quando mais de 3,8 milhões de veículos (entre carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões) foram comercializados. Mas antes que haja mal-entendido com tanto alvoroço pelos resultados conquistados, a bem da verdade, esse número é quase o mesmo alcançado há dez anos, em 2007.
Ranking
Entre os fabricantes, destacou-se novamente a Chevrolet, que ficou na liderança do ranking nacional de vendas. O segundo lugar ficou nas mãos da FCA (Fiat-Chrysler Automobiles), que tem em seu retrovisor, quase colada a seu para-choque, a alemã Volkswagen.
A norte-americana Ford conseguiu dar a volta por cima. Recuperou sua tradicional. E, por que não dizer, clássica quarta posição entre as marcas mais vendidas. Isso depois de ultrapassar as asiáticas Hyundai e Toyota e sair da incômoda sexta posição ocupada em 2016.