“Pokémon Go” é, sem dúvida, o jogo do ano. Talvez, da década. Inova ao usar a realidade aumentada, que insere os elementos do jogo no mundo real e faz o jogador sair de casa para a rua caçando os monstrinhos clássicos da franquia. Poucos dias depois de seu lançamento, em 6 de julho, o jogo consagrou seu primeiro mestre na arte de capturar pokémons. Nick Johnson, 31, morador de Nova York, nos Estados Unidos, e chefe de uma start-up de desenvolvimento de aplicativos, anunciou o feito no fórum Reddit: ele capturou todos os 142 bichinhos liberados para o jogo em seu país. Para provar, publicou uma imagem de sua Pokédex, a parte do jogo onde ficam armazenadas as imagens de todos os que o jogador já tem.
Apesar de as desenvolvedoras do game terem liberado todos os 151 personagens originais, alguns só podem ser encontrados em determinados continentes (caso de Farfetch, da Ásia, Kangaskhan, da Oceania, e Mr. Mime, da Europa) e outros são extremamente raros e ainda não foram vistos (Ditto, capaz de se metamorfosear; os pássaros lendários Articuno, Zapdos e Moltres; e a dupla Mewtwo e Mew).
Johnson, identificado como ftb_hodor, pegou 4.269 monstrinhos – é possível coletar mais de um exemplar por espécie. Como os personagens só aparecem em lugares específicos, o jogador tem que andar. E ele andou: foram 153 quilômetros em 15 dias. De acordo com entrevista que deu ao Business Insider, Johnson não tinha tempo para jogar durante o dia. Assim que saía do trabalho, por volta das 18h, começava a andar à procura de pokémons.
Na terra natal. A caça ao Pikachu e às outras criaturas imaginárias do game finalmente começou no Japão, pátria dos pokémons: o “Pokémon Go” foi lançado na manhã de ontem no país, após uma espera insuportável para milhares de seguidores. Com a chegada ao arquipélago asiático, “Pokémon Go” está disponível oficialmente agora em 40 países, para smartphones que funcionam com os sistemas Android, do Google, e iOS, da Apple.
Com este aplicativo, os jogadores podem capturar os pokémons na vida real, olhando atentos aos telefones, graças à realidade aumentada. Para além do aspecto lúdico, o frenesi “Pokémon Go” gerou muitos incidentes no mundo, a ponto de as autoridades de muitos países emitirem recomendações de segurança.
Enquanto isso, os brasileiros continuam esperando. Pode ser hoje, pode ser amanhã, pode ser qualquer dia. E ficam relatando suas decepções nas redes sociais. “O brasileiro tá mais ansioso pro lançamento do ‘Pokémon Go’ do que pra Olimpíadas”, tuitou @noismeteoloco. “Passo todas as noites da minha vida em claro, preocupado, que a qualquer momento #PokemonGo pode ser lançado no Brasil”, disse @Dimilimas, ontem (Com agências)