A negociação, realizada em São Paulo, foi concluída nos escritórios da CBL, como foi sabido e posteriormente divulgado, e muito rapidamente, coisa de uma tarde. A CBL é muito objetiva nesses negócios. Na semana passada, soube-se que outras empresas estão se movimentando para também prospectar e explorar jazidas do mesmo mineral na vizinhança da CBL. O que não se ouviu, e isso é espantoso, é que à CBL tenha sido cobrado, como condição da venda, que ela industrializasse o lítio extraído em Minas, no paupérrimo Vale do Jequitinhonha, que fica apenas com as consequências da mineração. A industrialização do lítio está sendo toda feita na Bahia e o que não é industrializado é exportado. A exportação não gera um centavo de impostos para Minas Gerais.