O protesto a favor das "Diretas Já", organizado pelos movimentos Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo e Central Única dos Trabalhadores (CUT), que acontece em Brasília nesta quarta-feira (24), ganhou o apoio de trabalhadores mineiros.
Só do Estado mineiro saíram cerca de 116 ônibus com servidores filiados ao Sindicato Único dos trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG) e 10 do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) com destino a Brasília.
Na capital política do país, os trabalhadores mineiros se uniram, por volta de 11h, a outros brasileiros em frente ao estádio Mané Garrincha, onde o ato teve início.
Para os manifestantes, não basta mais pedir apenas a saída de Michel Temer (PMDB) da presidência da República. "Nós entendemos que caso o presidente deixe o cargo, outro como Rodrigo Maia (DEM) poderia assumir. Agora nós estamos protestando a favor das 'Diretas' porque acreditamos que só assim conseguiremos eleger alguém que realmente nos representa", argumentou Luiz Bittencourt .
A Marcha para Brasília, conforme informou as Centrais Sindicais, no início da tarde, reuniu ao menos 50 mil pessoas.
Ao todo, 1,4 mil agentes da Polícia Militar e 100 da Polícia Civis integram o esquema de segurança que acompanha o ato em Brasília. As corporações também contarão com a atuação do Corpo de Bombeiros.
Em BH. Além do ato em Brasília, os servidores organizam uma manifestação para às 17h desta quarta-feira (24) na praça Afonso Arinos, na capital mineira.
Balanço. Em decorrência do ato, muitas escolas de Belo Horizonte e do interior do Estado estão fechadas, já que os servidores aderiram a paralisação geral de 48 horas, contadas a partir desta quarta.
Ainda não há um balando de quantas instituições de ensino e quantos servidores aderiram a paralisação. As Secretarias de Educação Municipal e do Estado se comprometeram em soltar um balanço no fim da tarde desta quarta.
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