O candidato ao governo do Estado Romeu Zema (Novo) criticou a demora e a burocracia da atual gestão em conceder licenças ambientais. Para o aspirante ao Palácio da Liberdade, o mais viável seria intensificar a fiscalização e punir as empresas pelo descumprimento da legislação.
“Precisamos preservar o meio ambiente, mas temos que parar de tratar como bandido ambiental qualquer pessoa que queira empreender em Minas Gerais”, afirmou. A prática atual, segundo ele, acaba afastando empreendimentos que poderiam se fixar em Minas, mas preferem outros Estados.
Se eleito, o empresário pretende rever a forma como os licenciamentos são expedidos. “Vamos punir exemplarmente: prendendo, multando, confiscando quem polui. Mas não impedindo quem quer trabalhar e empreender de levar seus projetos adiante”, disse.
Incentivo. Zema levantou ainda a questão da necessidade de uma formação continuada para que as pessoas possam empreender e ficar atentas ao que ocorre no mercado, que muda constantemente. Ele pretende fazer parcerias com centros de educação.
“Hoje, uma pessoa, mesmo trabalhando, tende a ficar desatualizada graças à velocidade das mudanças. Se essa pessoa está fora do mercado, essa situação é ainda mais grave. Há a necessidade de se ter algum convênio com entidades educacionais, para que essa reciclagem seja possível”, enfatizou.