Propostas

Eleições em BH: Marcelo Souza quer conceder parques e modernizar zoológico

O economista entende que os planos de manejo dos parques da cidade “falham muito e que, por isso, estudos são necessários para que haja uma melhor utilização

Por Lucas Henrique Gomes
Publicado em 25 de setembro de 2020 | 19:00
 
 
Cidades - Contagem - Minas Gerais Entrevista no cafe com politica com Marcelo Souza e Silva , vice presidente CDL BH . Fotos: Uarlen Valerio / O Tempo 13/03/2018 Foto: Uarlen Valerio

Revitalizar parques em Belo Horizonte por meio de concessões à iniciativa privada e modernizar o zoológico da cidade. Essas são algumas das propostas de Marcelo Souza e Silva (Patriota), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, para o meio ambiente da capital.

O economista entende que os planos de manejo dos parques da cidade “falham muito” e que, por isso, estudos são necessários para que haja uma melhor utilização desses espaços. “Então a nossa intenção é, assumindo a prefeitura, fazer esses planos o mais rápido possível aí sim ver qual a melhor utilização e buscando uma parceria privada para que a gente possa fazer modelos que já existem em vários locais de Minas Gerais, no Brasil e até fora do Brasil, modelos de parceria para que tenham essa utilização adequada dos parques com todo cuidado ao meio ambiente”, disse.

Já em relação ao zoológico da cidade, Silva pretende modernizá-lo, como um “embelezamento” do espaço para atrair mais pessoas e assim, torná-lo efetivo, nas palavras do candidato. Para fomentar a visitação do espaço, Marcelo Souza e Silva pretende ampliar as parcerias com as escolas na cidade. 

Para o candidato, o zoológico é um outro ponto que pode ser tratado juntamente à iniciativa privada. 

O postulante ao Executivo da capital foi questionado pela reportagem sobre como analisa a mineração realizada na Serra do Curral, tema que foi alvo de CPI na Câmara Municipal no ano passado. Ao afirmar ser um tema “muito complicado” e que não tem opinião formada sobre o assunto, Silva diz ser defensor do meio ambiente, mas também do desenvolvimento e que precisa “equilibrar essas duas forças”.  “Nesse ponto da mineração vimos acontecimentos recentes que não foram favoráveis, mas a gente sabe que Minas Gerais tem esse perfil, tem essa identidade com esse tipo de empreendimento, mas a gente tem que conversar, vamos conversar muito, discutir muito e vamos ver se vai ter mais benefícios do que malefícios e a gente vai tomar a decisão”, declarou.