São Paulo

Levy Fidelix usa enquete de Twitter para desmentir pesquisa eleitoral do Ibope

A partir do dia 27 de setembro, esse tipo de levantamento estará proibido

Político já concorreu à Presidência da República nos anos de 2010 e 2014 | Foto: Estadão Conteúdo
Gabriel Moraes
22/09/20 - 08h40

O presidente nacional do PRTB e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Levy Fidelix, compartilhou nas redes sociais na madrugada desta terça-feira (22) uma enquete no Twitter que, segundo sua versão, desmente uma pesquisa divulgada pelo Ibope a respeito da corrida eleitoral.

Na publicação não regulamentada, sem registro na Justiça Eleitoral e sem critérios estatísticos, Fidelix aparece em primeiro lugar, com 75% das intenções de voto, seguido de Celso Russomanno (PRB), com 23%, Bruno Covas (PSDB), com 2%, e Guilherme Boulos (PSOL), que supostamente estaria com 1% de aprovação. 

O político, que já concorreu à Presidência da República em 2010 e 2014, ainda afirmou: "Pesquisa do Twitter desmonta Ibope: Levy Fidelix é disparado o melhor em SP".

Pesquisa oficial

O Ibope divulgou no último domingo (20) a primeira pesquisa para a disputa pela prefeitura de São Paulo após a definição de todos os pré-candidatos. Confira:

1º: 24% Celso Russomanno (Republicanos)
2º: 18% Bruno Covas (PSDB)
3º: 8% Guilherme Boulos (PSOL)
4º: 6% Márcio França (PSB)
5º: 2% Arthur do Val/ Mamãe Falei (Patriota)
      2% Joice Hasselmann (PSL)
6º: 1% Andrea Matarazzo (PSD)
      1% Filipe Sabará (Novo)
      1% Jilmar Tatto (PT)
      1% Levy Fidélix (PRTB)
      1% Marina Helou (Rede)
      1% Orlando Silva (PCdoB)
      1% Vera Lúcia (PSTU)
23% Voto branco/nulo/Nenhum
10% Não sabem/não responderam

Como é possível reparar, Levy Fidelix aparece apenas na 6º colocação, com 1% das intenções de voto, empatado com outras seis pessoas. O levantamento, que foi encomendado pela Associação Comercial da capital, ouviu 1.001 eleitores de São Paulo com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 20 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Clique aqui para ver todos os detalhes.

Lei

Conforme a Resolução 23.624 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pesquisas e enquetes não regulamentadas, mesmo em redes sociais, só poderão ser feitas até o dia 26 de setembro. Após esse prazo, o responsável pela ação poderá ser punido.