Em meio à pandemia, cresce apoio à gestão municipal de Betim

Pesquisa realizada pelo Instituto CP2 entre os dias 20 de junho e 3 de julho, com 1.002 entrevistados de todas as dez regiões de Betim, encomendada pela Sempre Editora, demonstra que a atual gestão do prefeito Vittorio Medioli (PSD) teve suas avaliação positiva ampliada dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior, realizada em maio deste ano.

De acordo com o levantamento, feito por ligações telefônicas gravadas pelo método conhecido como CATI e que possui uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, a atual administração municipal agora é aprovada por 76% da população. 

As entrevistas que foram feitas em maio apontavam para uma avaliação positiva de 74,7%, ou seja, houve um crescimento de 1,3% daqueles que dizem aprovar a gestão municipal. 

Outros 20,7% não a aprovam (antes era 21,1%), e 3,3% não quiseram ou não souberam responder.
A série história feita pela CP2 demonstra que, em maio, já havia ocorrido a melhor avaliação que o governo local tinha registrado, desde que iniciou a gestão, em janeiro de 2017. O estudo atual confirma a tendência de aprovação da população de Betim. 

O sociólogo responsável pela pesquisa, professor Antônio de Pádua, explica que “a mais recente avaliação confirma que o governo tem agradado à grande maioria dos moradores da cidade”. 

A pesquisa, registrada com o número 10.762/2020 no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e com nível de confiança de 95%, mostra ainda o grau de satisfação da população betinense. 

Para 59,8% dos entrevistados, a gestão feita pela atual equipe de governo é boa ou muito boa (antes eram 57%). Outros 24,1% consideram a administração como regular (antes eram 26,9%), e para 14,2% dos ouvidos o governo é ruim ou muito ruim (antes eram 13,6%). 
Por fim, 1,9% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Quando a comparação entre gestões é feita com os governos de ex-prefeitos da cidade, Vittorio Medioli continua levando a melhor. 

Em relação à administração de Maria do Carmo Lara (PT), a gestão de Medioli é tida como melhor por 60,1% dos entrevistados (antes eram 54,1%), enquanto 12,9% a consideram pior (antes eram 14,5%). 

Já com relação ao seu antecessor, Carlaile Pedrosa (PSDB), Vittorio é considerado melhor por 57,4% (antes eram 53,5%), enquanto outros 10,3% dizem que ele é pior (antes eram 11,6%). 

Segurança pública puxa avaliação para cima
Dois setores que costumam puxar as avaliações de governo para baixo mantêm efeito contrário na gestão do prefeito Vittorio Medioli. A saúde e a segurança podem ser as responsáveis pela boa performance do governo junto à população. No levantamento atual, a boa avaliação do combate à criminalidade cresceu. 

Segundo a pesquisa da CP2, 64% da população considera a segurança pública de Betim como boa e muito boa. Anteriormente, essa avaliação estava em 60,1%, ou seja, o crescimento positivo em mais de um mês foi de quase 4%. A saúde, apesar de oscilar para baixo entre um mês e outro, continua bem avaliada, com 57% considerando o serviço como bom ou muito bom (antes eram 57,5%). Os serviços de infraestrutura (limpeza, obras e conservação) e de educação tiveram uma oscilação de 0,5% para cima ou para baixo. 57,5% dos entrevistados consideram os serviços de infraestrutura como bom ou muito bom (antes eram 57%) e 53% consideram os serviços de educação como bom ou muito bom (eram 53,5%).

Governos estadual e federal também melhoraram avaliação
Assim como na pesquisa anterior, o Instituto CP2 também perguntou aos betinenses entrevistados o que eles estão achando dos governos estadual e federal. 

Para 47,1% da população, a gestão de Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais, é considerada como boa ou muito boa. Outros 34,6% consideram a gestão estadual como regular, e outros 14,2% que responderam à pesquisa a consideram como ruim ou muito ruim. 

Já o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) é avaliado como bom ou muito bom por 41,4% da população betinense, e 27,1% o consideram como regular. 
A gestão do presidente é considerada como ruim ou muito ruim por 29,1% dos entrevistados. A avaliação do presidente melhorou para os betinenses em relação à pesquisa anterior. 

Os que avaliavam negativamente Bolsonaro tiveram um recuo de 4,1% (já fora da margem de erro da pesquisa, que é de 3,1%).