Saúde

Mutirão de mamografias em Betim realizará 1.500 exames até novembro

Para participar, as mulheres de Betim devem procurar a UBS de referência e agendar uma consulta com o médico que, caso necessário, fará o encaminhamento

Publicado em 17 de outubro de 2019 | 22:52

 
 
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As mulheres de Betim que aguardam para fazer o exame de mamografia terão a chance de realizar o procedimento durante um mutirão, iniciado na última segunda-feira (14), realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, e que vai até novembro. A previsão é atender 1.500 mulheres e zerar a fila de espera para o exame.

Uma das beneficiadas pela iniciativa, que ocorre no mês da campanha para conscientizar as mulheres sobre a doença, por meio do Outubro Rosa, foi a dona de casa Ivanilde Gomes Vieira João, 63, moradora do Petrovale. 

“Apesar de não ter casos de câncer de mama na minha família, faço o exame todos os anos, desde 2012, para me prevenir contra essa doença. Achei que esse mutirão veio em boa hora. Estava aguardando para fazer o exame há muito tempo. Achei que nem ia acontecer mais”, disse a moradora betinense.

Todos os dias, estão sendo feitos, em média, 60 procedimentos em mulheres, inclusive, aos sábados. Para participar, elas devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência e agendar uma consulta com o médico do posto que, caso necessário, fará o encaminhamento para o exame.

“O mutirão de mamografias é uma ação que visa garantir o acesso das mulheres ao exame, por meio da promoção e prevenção à saúde. Com a iniciativa, pretendemos reduzir a fila de espera e o tempo para o atendimento e, dessa forma, reforçar a importância dos cuidados com a saúde da mulher”, destacou o secretário de Saúde de Betim, Guilherme Carvalho.

Além do mutirão com 1.500 mamografias até novembro, a prefeitura continuará mantendo o agendamento das cerca de 700 mamografias mensais acordadas.

Raio X da doença

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), dos tipos de câncer que acometem as mulheres brasileiras, o de mama aparece em segundo lugar nas estatísticas, representando 25% dos cânceres que afetam o público feminino. 

Para 2019, o Inca estima que serão mais de 59 mil novos casos, o que corresponde a 56 notificações da doença para cada 100 mil brasileiras.

Em Betim, de 2016 até este ano, ao menos 110 mulheres que estavam em tratamento não conseguiram sobreviver à enfermidade.