Clientes investem em tratamento com sêmen de salmão para melhorar vida sexual

Famosas e influenciadoras do TikTok aderiram a uma nova febre e estão injetando esperma de salmão na vagina para melhorar as suas vidas sexuais. O procedimento conhecido como "O-shot" surgiu na Coreia do Sul, é um tratamento não cirúrgico que custa o equivalente a R$ 3.200 e é destinado a rejuvenescer o órgão sexual feminino e aumentar a excitação sexual. 

"Muitas mulheres mais velhas vêm até mim e dizem que não sentem mais nenhum tipo de excitação sexual", esclarece Amanda Azzopardi, enfermeira estética que dirige clínicas em Londres, Liverpool e País Gales, ao "Daily Mail". Conforme a profissional, após o tratamento as pacientes relatam orgasmos mais fortes e frequentes, aumento da lubrificação natural e maior excitação sexual. É uma mudança radical na vida delas", completa.

Segundo os idealizadores do método, à medida que as pessoas envelhecem, a pele muitas vezes perde elasticidade, o que pode causar secura vaginal e sexo doloroso. No tratamento, o DNA extraído do esperma do salmão penetra profundamente na pele para trabalhar de dentro para fora, estimula a renovação celular que, por sua vez, ajuda a firmar a pele e a manter sua elasticidade. Conforme os profissionais, geralmente os pacientes começam a apresentar resultados após cerca de duas a quatro sessões. 

Uso dermatológico

Há anos, o sêmen de peixe tem sido utilizado como produto básico nos cuidados com a pele dos sul-coreanos. O método ganhou força nos EUA no ano passado, depois que Jennifer Anniston revelou que certa vez experimentou um tratamento facial com sêmen de salmão, admitindo ao "Wall Street Journal" que "tentaria quase tudo" para manter sua pele com aparência jovem.

"Um estudo, realizado em 2017, demonstrou que o esperma do salmão ajudou a reparar danos celulares, acelerou a cicatrização de feridas e diminuiu a inflamação. Outros estudos mostraram que as proteínas encontradas no esperma do salmão ajudam a reduzir os sinais de envelhecimento", disse anteriormente ao "NY Post" o dermatologista Kenneth Beer, da Flórida (EUA).