Medidas

Combate à pandemia em Betim mantém-se bem-avaliado em pesquisa

Já 74% da população concorda com a forma como o prefeito está fazendo o enfrentamento do novo coronavírus; novos leitos clínicos e de UTI são os destaques

Publicado em 14 de julho de 2020 | 23:44

 
 
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Na pesquisa realizada pelo Instituto CP2, a maior parte da população (57%) considera que o combate à propagação do novo coronavírus em Betim está sendo bem ou muito bem feito. Outros 29,3% consideram o trabalho feito até aqui como regular, e 11% o avaliam como ruim ou muito ruim.

Em comparação com outros governos, Betim tem as ações melhores avaliadas. Para 36,7% dos betinenses entrevistados, o trabalho feito pelo governo federal é bom ou muito bom. Outros 22,7% disseram que é regular, e 27,6% avaliam a esfera federal como ruim ou muito ruim. A percepção a respeito do governo federal teve uma ligeira melhora em relação à pesquisa anterior. 

Em relação ao Estado, 52,7% consideram que o combate à pandemia em Minas como bem ou muito bem feito; 33,8% o consideram como regular, e 12,2%, como ruim ou muito ruim. Dentro da margem de erro, a percepção do betinense quanto ao enfrentamento feito pelo governo estadual não teve alterações. 

A performance pessoal do prefeito Vittorio Medioli (PSD) também foi avaliada. Para 60,8% dos entrevistados, o prefeito está fazendo um trabalho bom ou muito bom (antes eram 63,1%); 26,7% avaliam como regular, e 9,9%, como ruim ou muito ruim. Somando o regular positivo, cerca de 74% da população concorda com a forma como o prefeito está lidando com a pandemia (na pesquisa anterior, feita em maio, eram 75%).

Para 93,8% da população betinense, é preciso fazer algum tipo de isolamento social para um efetivo combate à pandemia – o número é ligeiramente maior do que a pesquisa anterior, que era de 93,5%. O tipo de isolamento que se deseja continua se diferenciando muito. 65,9% acham que o isolamento deve ser total (antes eram 56%), e 27,9% têm a opinião de que o isolamento deve ser somente para quem está em algum grupo de risco (antes eram 37,2%). Somente 4,3% dos que foram entrevistados são contra qualquer tipo de isolamento (eram 5%). 

A pesquisa também quis saber qual a opinião sobre as outras medidas tomadas contra a pandemia. 70,8% são favoráveis ao fechamento do comércio não essencial, e 66% concordam com o fechamento de igrejas. Em relação ao fechamento de academias e salões de beleza, 74% são favoráveis. O apoio ao fechamento parcial de todos esses estabelecimentos aumentou em relação ao levantamento feito em maio.

Comparação com outras localidades
A pesquisa voltou a perguntar sobre como a cidade está em relação ao combate à pandemia em relação a outras localidades. Para 47,9% da população, o pacote de ações realizado em Betim é melhor que o de Belo Horizonte (antes eram 67,3%). Com relação a cidades vizinhas, Betim é melhor para 47,2% dos entrevistados (eram 56,4%).

Quando a comparação é com o Estado, Betim está melhor para 48,8% (antes eram 58,3%). Com relação ao Brasil, Betim está melhor para 59,6% (antes eram 70,6%). Comparando com o mundo, Betim está melhor para 42,1% (antes eram 70,6%). Em nenhuma opção, Betim é pior avaliada na comparação. 

Sobre o comportamento da população, 18% dos entrevistados disseram que ele é bom ou muito bom (antes eram 31,1%). 32,8% o consideram como regular (antes eram 39,6%), e 48% avaliaram como ruim ou muito ruim (antes eram 28,5%).

Ações conhecidas por grande parte
O nível de conhecimento da população sobre as ações tomadas pela prefeitura no combate à pandemia continua bom. Sobre o hospital de campanha, 73,3% conhecem (antes eram 72%). Em relação à criação de leitos específicos, 73,3% conhecem (antes eram 70,7%). Sobre a distribuição de álcool, 74,4% têm conhecimento (antes eram 74,8%), e 61,1% sabem da distribuição de máscaras (antes eram 72%). Sobre o isolamento, 81,3% têm conhecimento (antes eram 68,5%). As ações para a população de rua foram citadas por 40,5% (eram 67,3%). Sobre o apoio a sepultamentos, 53,4% sabem dessa ação (antes eram 67,9%). E sobre a ajuda com o valor da merenda escolar, 61,4% tinham conhecimento (antes eram 80,8%).