Um artista de Contagem que é premiado por atuação no cinema. Sim. Esta é a história de um jovem de talento, Gerson Jaime, mais conhecido como Borracha, acaba de receber o prêmio Troféu Chiquitão, durante a mostra de longas metragens do cineasta Ray Evans, ocorrida entre os dias 7 a 9 de setembro, em Ouro Preto. Nascido no bairro Riacho e criado em Nova Contagem, Borracha é dançarino, cantor e ator. Ele diz que a arte mudou sua vida. “Eu acredito que a cultura faz a gente se sentir mais gente, vivo e importante como ser humano”, diz.
O prêmio Chiquitão oferece a atores, atrizes e técnicos um troféu com a escultura do Profeta Joel, como reconhecimento pelo trabalho realizado no cinema mineiro.
Luiz Antonio Rodrigues é o Chiquitão que leva o nome do prêmio. Ele é reconhecido como grande colecionador de peças antigas de ferro , com um acervo de mais de 15.000 peças, tendo já participado de dezenas de exposições em varias cidades do país, mais de 30 filmes longas e curtas nacionais e estrangeiros, realizados inteiramente ou parcialmente na cidade de Ouro Preto. Sendo Chiquitão, o Mestre, o sabe tudo, o quebra galho o diretor de arte , o homem que abre portas, para todas as equipes que por Ouro Preto passam, daí a homenagem a este ilustre personagem.
O ator contagense participou de vários filmes entre eles o premiado “Capitão do Mato”, do diretor Ray Evans. Mineiro de formação teatral e cinematográfica da antiga escola de cinema de Minas Gerais, suas obras retratam os belos cenários de fazendas centenárias e cidades típicas culturais de Minas Gerais, resgatando personagens que com suas obras ou feitos, contam a nossa historia.
Com roteiros baseados em documentos originais, os filmes de Ray relembram ícones relativos à cultura mineira. São fragmentos preciosos de uma cultura, embasados em obra cinematográfica de longo alcance para plateias em todo o Brasil, como memória perene para o futuro de novas gerações. Em seus filmes tem sempre buscado valorizar e divulgar atores, atrizes, artistas e técnicos destas cidades de Minas entre os profissionais da sétima arte.
Os filmes
Coraçõs Ardentes, Eu Fui Marília de Dirceu (2006) , Nesta Vida e na Outra,(2009), Capitão do Mato (2015) e o premiado Sob as Barbas do Profeta (2017).