Saudações alvinegras! Há tempos o atleticano vem sofrendo com essa de ver o Galo perder titulares em momentos importantes. Nos últimos dois anos não foram poucas as vezes em que o treinador teve que se virar para conseguir relacionar jogadores. No ano passado, chegou a acontecer de o nosso time ter 17 jogadores sem condição de jogo. E ainda ontem, contra o Atlas, um jogo importantíssimo, o Galo estava sem dois centroavantes – entre eles Lucas Pratto, contratado especialmente para ser o homem-gol do time –, sem dois laterais esquerdos e também sem Marcos Rocha, titular da lateral direita. Mas a história recente demonstra a capacidade de superação do Galo, mesmo com tantos desfalques. É por isso que nós, torcedores, temos o diferencial de acreditar sempre na superação do nosso time e não reclamamos. Amanhã falaremos mais do jogo com o Atlas. Até lá.
A voz Celeste
Saudações celestes, nação azul. Devido ao horário da partida contra o Universitario Sucre, fica complicado fazer uma análise da partida. Por isso, quero falar de um verdadeiro tesouro que tem surgido na toca, o garoto Judivan. Apesar de jovem, já vemos nele um jogador de muita personalidade e técnica, qualidades já comprovadas em campo com a camisa do Cruzeiro. O técnico celeste gosta de dar oportunidades à garotada, já vimos isso com Lucas Silva, que na era Celso Roth era banco, mas que com Marcelo Oliveira alcançou a titularidade absoluta. Alisson e Maike também entram nessa lista de prodígios que tiveram chance com o treinador e já são atletas consagrados. Agora chega a vez de Judivan, que jogo após jogo tem entrado e mostrado seu valor. Claro que, no futebol, tudo pode acontecer, muitos eram dados como promessas e se perderam, mas, com foco e a cabeça no lugar, ninguém segura o “Judigol”.
Avacoelhada
Ainda sobre a vitória do América em cima do Atlético, Alencar da Silveira pediu para agradecer a presença dos atleticanos no clássico. De acordo com o presidente, são bem-vindos, pois aumentam a renda da partida e ainda pagam aluguel para disputar outros jogos no Independência. Ou seja, a torcida atleticana comprou ingresso para assistir à virada americana, presenciou o gol de placa do Bryan e também colaborou no pagamento do bicho para os jogadores do Coelhão. É uma forma inteligente de transformar a vantagem competitiva do adversário, com maior torcida, em uma espécie de antídoto. Mas as duas torcidas compareceram em baixo número. Aproximadamente 2.000 americanos e 8.500 atleticanos. Se a proporcionalidade dos pagantes em relação ao tamanho estimado das torcidas for levada em consideração, o percentual de americanos presentes foi maior.