Acabou o gol qualificado na Copa do Brasil. Agora está liberado jogar futebol. É o fim de uma era de estratégia. Uma época em que será difícil explicar o motivo de o time da casa não buscar o gol, com medo de sofrer. Espero que, com o fim desta regra, acabe também o caminhão de jogos chatos e entediantes, exceto se o seu time estiver na final do torneio. Aí, você sente o medo de sofrer gol junto com o seu goleiro e pede, pelo amor do que você acredita, para o atacante voltar logo e ajudar a defesa. Fora isso, são 170 minutos chatos e os dez minutos finais de correria do time que precisa do gol. Que bom! Esta era acabou!
O bezerro de duas cabeças. Mas ainda há que se exterminar muita coisa do futebol moderno para deixo palatável. Uma delas é a importância que se dá para o ranking da Fifa no momento de se definir os cabeças de chave da Copa do Mundo. Isso faz com que aberrações apareçam. A Polônia cabeça de chave é o bezerro de duas cabeças que nasce lá na Mongólia. Ninguém acreditaria até ver a foto do grupo lá com a Polônia, ao lado de Colômbia, Japão e Senegal. E pensar que a Espanha, campeã do mundo em 2010, foi para o pote das seleções de segunda força. Enfim, leitor! Ainda há muito o que desconstruir no futebol.
O déjà-vu de quatro em quatro anos. De quatro em quatro anos, vamos ter também déjà-vu do quanto a Fifa não se responsabiliza por nada e deixa uma Caixa de Pandora para os países que sediam a Copa do Mundo. No Brasil, essa caixinha escancarou corrupção e desmonte dos cofres públicos para construção de estádios gigantescos em praças que não se tem futebol. Na Rússia, vai acontecer o mesmo. Na África do Sul, isso rolou em 2010. E será assim de quatro em quatro anos, mostrando que não somos os únicos a cair no conto da modernidade rápida. É preciso desconstruir também este modelo de futebol proposto pela Fifa.
Previsões para 2018. Trazendo o leitor para mais perto, deixo previsões para 2018 sobre os clubes mineiros. Não sou Carlinhos Vidente, mas não precisa de seu “premonitório” para saber que o Atlético precisará de muita sorte e competência para montar um time competitivo. Sem dinheiro, a diretoria alvinegra quer realizar trocas para montar o seu time. Uma das peças que pode sair é Marcos Rocha, um dos melhores laterais-direito do Brasil e joga numa das posições mais difíceis para se encontrar peças de reposição. O cobertor pode ser curto demais para o Atlético, que urge há tempos pela conquista de mais um caneco do Campeonato Brasileiro.
Ambiente conturbado. Já o Cruzeiro terá um ano cheio de grandes competições e parece ter um time mais encaixado. Mano Menezes terá um grande desafio: não deixar que o clima quente na política do clube afete o andamento do time em campo. Em 2017, ele conseguiu e conquistou o penta da Copa do Brasil e fez uma campanha digna no Brasileirão. Mas a urgência por um título internacional, que não vem há duas décadas, pode sepultar qualquer trabalho promissor, se a conquista não vir. Há um terreno movediço aí!
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