Que esperneiem os adversários! Mas é inquestionável que Minas Gerais avança na contramão do cenário de “terra arrasada” que se instalou no Brasil desde que o presidente ilegítimo assumiu. A situação diferenciada do Estado, mesmo enfrentando sérias dificuldades financeiras, é comprovada por vários indicadores. O índice de emprego é um deles.
Enquanto, nacionalmente, houve uma redução de 328.539 postos de trabalho em 2017, segundo dados do Caged, Minas Gerais fechou o ano com 24.296 empregos formais a mais, após amargar dois anos de resultados negativos. A melhora se deve, em grande parte, ao aquecimento da economia no interior do Estado, onde foi aberta a maioria dos novos postos. E mesmo na região metropolitana de Belo Horizonte, fortemente afetada pela crise econômica, a redução de empregos ficou abaixo do esperado, com o corte de 1.248 vagas.
O saldo positivo explicita, mais uma vez, as motivações eleitorais da falsa imagem de “caos” que lideranças da oposição tentam criar do Estado. Um bom exemplo vem do Sul de Minas, de onde têm partido vídeos nos quais alguns prefeitos fazem críticas ácidas ao governo Pimentel. Não têm outras razões para tais ataques senão executar uma estratégia do grupo político que recebeu o codinome de “PVA: Partido das Viúvas de Aécio”. Afinal, foi justamente naquela região que se registrou maior aquecimento do mercado de trabalho, atraindo, inclusive, trabalhadores de Estados vizinhos.
Os setores de serviços e comércio puxaram o crescimento, mas também a indústria registrou índices significativos e, segundo a Fiemg, 67% desses novos postos de trabalho foram gerados no Sul de Minas, Centro-Oeste e Alto Paranaíba. Os resultados não são obra do acaso. Entre outros fatores, refletem as políticas adotadas pelo governo do Estado, com investimentos, programas, incentivos e redução de tributos em alguns dos segmentos que registraram os melhores índices de emprego, como produção de alimentos, calçados, roupas e eletroeletrônicos.
O aquecimento da economia mineira representa alívio não somente para os trabalhadores. As finanças do Estado também agradecem. O crescimento da arrecadação do ICMS da indústria, por exemplo, foi de 8,7%, totalizando R$ 16,1 bilhões em 2017. Outro indicador promissor é a abertura de novos negócios. Mesmo com o aprofundamento da crise, foram abertos em Minas 41.033 empreendimentos, 3% a mais que em 2016. Já o número de empresas fechadas caiu 21%, conforme informações da Junta Comercial de Minas Gerais.
Mais do que números frios, esses dados traduzem-se em melhoria de vida para a população, que já pode ser sentida no cotidiano dos mineiros. Estes fazem a inevitável comparação da situação em Minas com a triste realidade de outros Estados, apresentada todos os dias na mídia. Portanto, de nada adianta as “viúvas” tentarem criar, artificialmente, um clima de insatisfação. Contra fatos não há argumentos.