Em entrevista a uma jornalista de economia, o ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, deu a entender que a possibilidade de uma elevação de impostos é real. A decisão deve ser anunciada hoje.
A arrecadação cresceu 0,77% no primeiro semestre, mas não será suficiente para resolver o problema fiscal. Certamente, a meta de um déficit primário de R$ 139 bilhões neste ano não será cumprida.
O governo segue gastando mais do que o devido, com as despesas sendo puxadas pela Previdência Social e pelas emendas parlamentares. Nos últimos dias, foram liberados mais de R$ 15 bilhões só em emendas.
Sob a acusação de corrupção ativa, desvio de finalidade e obstrução da Justiça, o governo Temer ganhou o “primeiro round” na CCJ da Câmara, mas quanto custará o mesmo embate no plenário?
Analistas consideram que a economia está descolada da crise política. Mas pesquisa do SPC Brasil apurou que 82% dos brasileiros avaliam negativamente as condições atuais da economia do país.
Para 51% dos entrevistados, fatores como a corrupção, a incompetência dos governantes e a falta de punição dos políticos contribuem para essa percepção. O futuro próximo é desalentador para 40% deles.
Se a equipe econômica fosse trocada, seria pior. Mas ela não garante a retomada da economia. O PIB está sendo revisado para baixo. Não há perigo de uma volta à recessão, mas o dano é inquestionável.
O presidente não ajuda, não dá segurança, não infunde confiança, apesar de fatores positivos, como a inflação baixa e os juros em queda. As expectativas se voltam para os próximos meses até as eleições.
Enquanto isso, a máquina do Estado tem de continuar funcionando, mesmo com os cortes feitos no Orçamento. A solução de aumento de impostos é detestável, mas pode ser inevitável para o controle das contas.
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