A data de 1º de dezembro marcou o Dia Mundial da Luta contra a Aids, focado neste ano no acesso ao tratamento por parte de homens e crianças. A propósito, a ONU alertou que menos da metade dos homens com HIV no mundo está em tratamento.
Eles não estão usando os serviços de prevenção para o HIV e não estão buscando tratamento na mesma escala que as mulheres. No mundo, 36,7 milhões de pessoas são portadoras do vírus, mas apenas 20,9 milhões delas têm acesso a algum tratamento.
Conforme a Unaids, em média, a cobertura do tratamento entre homens de 15 anos ou mais foi de 47% em 2016, contra 60% das mulheres. Ainda assim, o número de pessoas que se tratam hoje em todo o mundo é quatro vezes maior do que em 2000.
Curiosamente, a tendência não se repete na América Latina, incluído o Brasil, onde 58% dos homens e 59% das mulheres fazem uso de medicamentos para combater o vírus da Aids. Em 2016, 58% das mortes ligadas ao vírus foram de homens.
Eles também são mais propensos do que as mulheres a começar o tratamento de forma tardia, a interrompê-lo e não realizar o acompanhamento terapêutico. Com isso, contribuem mais para a propagação da doença. O uso do preservativo vem diminuindo.
Homens também fazem mais uso de drogas injetáveis. Cerca de 80% dos 11,8 milhões desses consumidores são homens, e a prevalência do HIV entre eles supera os 25% em vários países. No Brasil, 48% dos usuários de drogas injetáveis têm o vírus da Aids.
O que explica isso? Certamente, o preconceito, mais arraigado nos homens que nas mulheres. Eles reagem mais fortemente a procurar ajuda médica. O preconceito obstrui a informação e o acesso à saúde. Em 40 anos, a epidemia da Aids deixou um estigma.
Anunciam a sua cura, mas junto é preciso lutar contra o preconceito.
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