Com 11 milhões de desempregados, o governo Temer tem pela frente um desafio gigantesco, que é tornar efetiva a recuperação do ambiente econômico, único meio desse contingente de trabalhadores ser incluído novamente no mercado de trabalho.
Fazer o país voltar a crescer vai exigir uma reforma trabalhista, de modo a tornar mais flexíveis as relações capital e trabalho. O projeto, no entanto, não é bem visto por setores ligados aos trabalhadores, que temem a perda de direitos adquiridos.
Intransigentes, os sindicatos acreditam que assim defendem os interesses de seus associados, cujo número vem se reduzindo. Têm o apoio de juízes do trabalho, que alertam que a Constituição só admite mudanças para melhor para o trabalhador.
No entanto, o presidente do TST, ministro Ives Gandra Filho, defende a flexibilização da lei trabalhista. A empregabilidade depende da sustentabilidade das empresas. Há tempos que empresas estão sendo fechadas e trabalhadores estão sendo despedidos.
O setor de serviços é o que mais emprega no país. Mas, por causa dos custos trabalhistas, ele tem dificuldades para manter empregados, renunciando a crescer e deixando de contribuir para o desenvolvimento de um poderoso mercado de consumo.
Um trabalhador empregado é um consumidor efetivo. Na prática, ele é a peça que move a economia. No entanto, no nosso capitalismo antiquado, ele não tem sabido se valorizar como profissional nem sido devidamente valorizado pelos empresários.
O mundo do trabalho está mudando, em todo o mundo, e o trabalhador brasileiro continua refém dos direitos adquiridos com luta, mas também com paternalismo. Esses são vistos como tabu e em função dele se move uma indústria de ações judiciais.
A reforma trabalhista é tão ou mais importante porque 25% dos jovens brasileiros estão desempregados.
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