As cenas de milhares de imigrantes, procedentes do Iraque, da Síria, do Afeganistão e da África, chegando à União Europeia, em fuga de guerras e das perseguições do Estado Islâmico (EI), lembram episódios de um passado tenebroso.
Pelos idos de 1940 não foi diferente o que ocorreu com judeus, comunistas, negros, eslavos e ciganos, considerados seres inferiores, perseguidos e mortos pelos nazistas, que buscavam a supremacia da raça germânica.
O mundo custou a acreditar que os alemães fossem capazes de tanta crueldade nos campos de trabalhos forçados. Só quando milhares de pessoas já haviam sido exterminadas, os aliados puseram fim à tirania de Hitler.
Atrocidades semelhantes vêm sendo registradas em porções cada vez maiores dos territórios do Iraque e da Síria. Notícias de crueldade, incluindo decapitações de inocentes transmitidas ao vivo pela TV, não param de surpreender o mundo.
Em nome de um extremismo insano e de uma interpretação radical do Alcorão, os jihadistas são capazes de tudo, desafiando as potências aliadas, que não se empenharam ainda com a força necessária para sufocar os terroristas.
Não bastassem mortes, torturas e disseminação do pânico entre populações, o EI incluiu entre suas ações a destruição sistemática de obras de arte milenares que compõem o patrimônio cultural da humanidade.
A tática de amedrontar todos que se opõem ao califado que desejam implantar, além da matança, é bombardear monumentos da Antiguidade, como o templo de Baalshamin, na cidade síria de Palmira, para tentar reescrever a história.
Ruínas do que restou dessa construção de 2.000 anos, após o bombardeio, foram exibidas.
Imagens feitas pelos próprios jihadistas mostram militantes colocando explosivos dentro do templo, seguindo-se um grande estrondo e grossas nuvens de poeira em meio a escombros.
A dúvida é se os aliados vão esperar o EI ampliar o contrabando de armas e pôr a mão em um artefato nuclear para declarar guerra total ao terror. Aí poderá ser tarde demais.
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