Nesses dias, ocorreu mais um massacre nos Estados Unidos, mais precisamente na Flórida. Um estudante de 19 anos matou 17 colegas e professores com um fuzil AR-15, que ele comprara no comércio regular.
A ocorrência motivou dois tipos de reação dos norte-americanos: ao mesmo tempo em que aumentou a pressão da sociedade por maior controle na venda de armas, foi proposto também armar os professores.
A proposta foi feita pelo pai de uma aluna assassinada ao presidente Donald Trump, que aceitou o argumento de que um professor poderia matar o assassino muito antes de a polícia chegar ao local.
O fato repercutiu no Brasil, onde o Congresso vem sendo pressionado para flexibilizar a atual legislação a respeito, ampliando a concessão de licença para os cidadãos que querem ter uma arma em casa.
Projeto alterando o Estatuto do Desarmamento está para ser votado ainda neste semestre. Ele propõe também um afrouxamento nas normas para o porte, permitindo que pessoas comuns andem armadas.
Diante do fracasso do poder público em prover segurança ao cidadão, prospera o argumento de que este deve ter direito de fazer sua própria defesa pessoal. É o que alega a chamada “bancada da bala”.
O que vale para os EUA não vale, porém, para o Brasil. Não se compara a consciência de liberdade com responsabilidade entre os cidadãos dos dois países. Lá, só apontar uma arma para alguém já é crime.
Isso não impede que haja massacres como o da Flórida. O livre acesso a armas de fogo facilita sua execução por indivíduos que amadureceram demoradamente essa decisão. Sem armas, teriam chance?
É provável que não. Em países em que a posse é dificultada, como Reino Unido e Japão, os homicídios por arma de fogo são raros. O Brasil é a prova de que quanto mais armas, mais crimes e mais mortes.
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