Apesar das notícias propagadas pela imprensa, a comunidade internacional não tem ideia do que se passa na Síria, onde forças comandadas pelos países ocidentais estão destruindo literalmente o país para tirar um ditador do poder.
Todas as últimas intervenções lideradas pelos Estados Unidos têm sido desastrosas, conduzindo os países ao caos. Assim foi no Iraque e na Líbia, onde os norte-americanos e seus aliados lograram afastar os respectivos governos.
Na Síria, no entanto, os países ocidentais estão encontrando a oposição da Rússia, do Irã e do Hezbollah libanês, que apoiam o ditador Bashar Al Assad. Aproveitando-se do caos, o Estado Islâmico ocupa uma parte do território.
No momento, forças sírias e aliadas se empenham em retomar o controle de Alepo, outrora a maior cidade do país, há cinco anos dividida entre o governo e os rebeldes. Se isso ocorrer, 300 mil habitantes poderão ficar sem comida.
Desde o início da ofensiva do governo, milhares de sírios estão se deslocando para a fronteira com a Turquia, onde 70 mil pessoas já vivem em oito acampamentos. A capacidade deles, no entanto, está esgotada.
Caso Alepo caia nas mãos de Assad, o governo turco prepara-se para receber cerca de 100 mil pessoas em 26 zonas de amparo em seu solo. A Turquia já recebeu cerca de 2,5 milhões de refugiados sírios em seu território.
A guerra civil na Síria já matou 250 mil pessoas e fez 11 milhões de refugiados. As maiores vítimas são civis – mais de 1 milhão de sírios que vivem em 46 cidades sitiadas e bombardeadas sistematicamente pelos russos.
Como as potências ocidentais, os russos limitam-se a intervir na guerra pelo ar, bombardeando posições contrárias. O primeiro-ministro turco assegurou que 90% das bombas russas estão caindo sobre civis.
Está sendo cometido na Síria um genocídio, sem que nenhuma força humanitária seja capaz de interromper o massacre. Onde isso vai acabar é o que as pessoas sensíveis se perguntam, diante da insanidade e do horror.
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