A Copa e as Olimpíadas foram decididas em outro momento histórico do Brasil. A euforia com a situação da economia tomava conta dos nossos governantes, que viram nos dois megaeventos a oportunidade de fazer o país dar um salto em direção ao futuro.
Faltou-lhes “imaginação sociológica”. A Copa já foi um pesadelo. As condições atuais não são favoráveis. O mundo enfrenta uma onda de atos terroristas. A presidente está em via de ser impedida, e o país tem um presidente interino. A economia desandou.
Apesar disso, o país se esforça para cumprir o compromisso que assumiu. Justiça seja feita, partindo de atletas e dirigentes, o envolvimento com os Jogos é quase generalizado e certamente garantirá que o espírito olímpico triunfe sobre todos os senões.
O país não precisava passar por alguns vexames, como os que estão ocorrendo. As Olimpíadas são uma excepcional oportunidade de o Brasil mostrar ao mundo sua maturidade como nação e não deveriam ensejar críticas, sobretudo de estrangeiros.
Delegações estrangeiras estão criticando a organização pelas acomodações destinadas a seus atletas. A primeira foi a da Austrália, que se recusou a se hospedar, inicialmente, na Vila Olímpica. Seguiram-se as de Belarus, Argentina, Suécia, Itália e Quênia.
O Brasil gastou R$ 40 bilhões com as Olimpíadas. Para abrigar as delegações, foram construídos 31 prédios, financiados pela Caixa para a iniciativa privada, que, ao final, venderá os apartamentos – mais de 3.000 unidades de alto padrão de construção.
Não obstante, os prédios foram entregues ainda inacabados, impactando negativamente a imagem do país, já antes do início das competições. Internacionalmente, o Brasil confirmou a ideia de país desorganizado, que não cumpre prazos nem faz bem feito.
Poderão subestimar esse passivo, como fez o prefeito do Rio, mas ele terá repercussão inclusive na economia.
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