Há uma semana, rebeldes sírios que controlam uma região perto da capital foram atacados por armas químicas. Cerca de 40 pessoas morreram, e o ataque foi atribuído ao governo de Bashar al-Assad.
Desde então, várias foram as ameaças entre norte-americanos e russos até que, anteontem, Estados Unidos, Reino Unido e França dispararam 105 mísseis contra instalações militares do governo sírio.
Segundo o Pentágono, o ataque, “preciso e devastador”, teve o objetivo de destruir supostos depósitos de armas químicas do regime sírio. Para os russos, porém, a defesa antiaérea conteve a investida.
A decisão repercutiu intensamente no mundo, cujos líderes e populações temem uma escalada da guerra na Síria com o enfrentamento das duas principais potências militares do planeta.
EUA e seus aliados garantem que o ataque buscou dissuadir a Síria de voltar a usar armas químicas – e que tiveram sucesso.
O governo norte-americano, no entanto, adverte que está “pronto e armado” para atacar caso Assad use novamente armas químicas. De acordo com a ONU, a Síria tem pelo menos duas outras instalações de produção desse tipo de substância tóxica. Em 2017, Trump mandou bombardear uma base militar síria depois de um desses ataques.
Condenado desde a Primeira Guerra Mundial, o uso de gases tóxicos é inaceitável, porque atinge indiscriminadamente as pessoas, ao contrário das armas de fogo. Inclusive, pode atingir seus usuários.
Por trás do discurso humanitário, porém, podem estar outros interesses, como conter a Rússia, o Irã e o Hezbollah, que apoiam Assad e que estão recuperando o controle sobre a maior parte do território sírio.
Depois das experiências desastrosas de derrubar Saddam Hussein, no Iraque, e Muamar Kadafi, na Líbia, as grandes potências deveriam chegar ao consenso de que é melhor a certeza de Assad do que as incertezas do desconhecido.
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