O Brasil é o 12º país com maior riqueza particular do mundo, apurou um estudo de uma consultoria sul-africana. Juntando dinheiro, ações e propriedades, o estudo estimou o total da riqueza individual no país em US$ 2,6 trilhões.
Os Estados Unidos estão em primeiro, com US$ 48,7 trilhões. A Índia ficou na 10ª posição. Atrás do Brasil estão o México e a Rússia. Para a “Forbes”, o empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da Ambev, é o homem mais rico do Brasil.
Segundo a consultoria, o PIB não reflete a riqueza de um país. Em riqueza per capita, o Brasil está na 16ª posição, com média estimada em US$ 13,5 mil por pessoa. Em primeiro, a Suíça tem riqueza per capita de US$ 285,1 mil.
O estudo revela que a riqueza per capita do Brasil teve aumento de 207% nos últimos 15 anos. Em 2000, era de US$ 4.400; em 2015, estava em US$ 13,5 mil. O dado indica que ficamos mais ricos, mas só parte da sociedade.
O 1% mais rico na França tem 10% da renda. Nos EUA, ele detém 20%. No Brasil, tem 25%, a renda mais concentrada e desigual entre as grandes economias. O processo vem desde os primeiros anos do regime militar.
Nessa época, o discurso vigente é de que era preciso fazer crescer o bolo para depois distribuí-lo. O governo favoreceu as empresas com isenções fiscais, ao mesmo tempo em que impôs arrocho de salários e reprimiu os sindicatos.
Para o governo, era mais importante investir nas empresas do que nos trabalhadores. Em 1965, o 1% mais rico ganhava cerca de dez vezes a renda média do país. Três anos depois, esse número subiu para 16 vezes.
A redemocratização não freou o processo. Um estudo de economistas do Ipea verificou a estabilidade da desigualdade de renda entre 2006 e 2012, gerando demissões na instituição durante a última campanha eleitoral.
O país busca sair do maior retrocesso do PIB em 25 anos sem comprometer os programas sociais de combate à desigualdade e à pobreza. A crise econômica, no entanto, é mais forte que a utopia da inclusão social.
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