Os espíritos dos mortos são imortais, inteligentes e nos amam por duas razões principais. A primeira é: eles só são verdadeiramente felizes, amando a Deus sobre todas as coisas e a todos os outros espíritos humanos, no mesmo grau que se amam a si próprios. A segunda razão é que, se eles são inteligentes e nos amam, provam-nos esse seu amor por nós, comunicando-se conosco. E, por oportuno, lembremo-nos aqui da jocosa frase do saudoso Chacrinha, a qual contém uma grande verdade: “Quem não se comunica, se estrumbica!”.
Mas essa comunicação com os espíritos exige o que se denomina de mediunidade e que são Paulo chama de dom espiritual, ou seja, do espírito da pessoa, dom esse comum em todos nós. Porém, esse dom pode ser especial, isto é, aquele que dá poder a certas pessoas de receber espíritos, as quais Kardec denominou de médiuns.
E como nem todo padre nem todo bispotêm esse dom mediúnico especial de receber espíritos, no início do cristianismo, isso passou a incomodá-los, pois os católicos daquela época já davam mais importância aos médiuns especiais do que aos bispos e padres, os quais queriam ser as vedetes diante das comunidades cristãs locais e regionais, o que não é surpreendente, pois não é fácil dominar o nosso ego, o maior inimigo de nossa evolução espiritual e moral. O Maior Mestre até disse que quem quisesse ser seu discípulo, tinha que pegar sua cruz, isto é, seu carma, e renunciar-se a si mesmo (são Mateus 16: 24). Mas não deu outra, os padres e bispos, ojerizados com a mediunidade, resolveram abafá-la e desmoralizar os médiuns, passando a ensinar que os médiuns recebiam somente espíritos maus que os bispos e padres passaram a chamar de demônios, quando na verdade, na Bíblia, demônios (“daimones”) são os espíritos dos mortos, que podem ser maus (ainda impuros) ou bons e até santos, tal como os anjos que podem ser, igualmente, anjos bons, adiantados, ou anjos maus, atrasados, e que são também espíritos humanos e não de outra categoria de espíritos. Os espíritos elevados, em grau de perfeição, tornam-se espíritos angélicos ou mensageiros do mundo espiritual para nós. O Anjo Gabriel trouxe-nos a informação de que Maria seria a Mãe do Messias. E Gabriel quer dizer “homem iluminado”.
Outro assunto que foi muito combatido pelo clero católico daquela época foi a reencarnação que, na Bíblia, significa também ressurreição. Herodes e, obviamente, o povo judeu, pensavam que Jesus fosse a ressurreição de João Batista, ressurreição essa, em outro corpo, que é a característica da reencarnação (Mateus 14: 1 e 2). Embora estivessem, em parte, errados, aceitavam a ressurreição como sendo a reencarnação.
Entre outras passagens bíblicas confirmando a reencarnação, eis uma literal do próprio Jesus:
“Por que, então, os escribas dizem que é preciso que Elias venha antes? Jesus, porém, lhes respondeu: É verdade que Elias deve vir e que restabeleça todas as coisas. No entanto, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o reconheceram, mas o fizeram sofrer como quiseram. É assim que farão morrer o Filho do Homem. Então, seus discípulos compreenderam que era sobre João Batista que Jesus lhes tinha falado” (são Mateus, capítulo 17).
João Batista era Elias, porque o espírito de Elias encarnou-se no corpo do Batista. Quem será o cara-de-pau que terá a coragem de dizer que Jesus está errado?
PS: Na TV Mundo Maior, “Presença Espírita na Bíblia”, com este colunista. Mais detalhes: www.tvmundomaior.com.br
O espiritismo está na Bíblia, só não vê quem não quer ver
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