As divisões no cristianismo, em parte, se devem à ignorância sobre a Bíblia e o próprio desconhecimento das várias doutrinas das outras igrejas cristãs. Sem querer agredi-los, os protestantes e evangélicos, geralmente, só conhecem os ensinamentos de suas respectivas igrejas. Se eles conhecessem mais, por exemplo, a doutrina espírita, não a agrediriam tanto. Ou será que esses ataques se devem também ao fato de seus líderes recearem perder fiéis e seus dízimos?
No Brasil, até mais ou menos em meados do século XX, a Igreja Católica era a mais atacada pelas outras igrejas cristãs. De umas décadas para cá, o espiritismo se tornou a maior vítima desses ataques, o que, em parte, se deve à sua grande, constante e incomodante expansão, que é fruto da racionalidade de sua fé. E é interessante que se diga que a Igreja Católica, hoje, praticamente não ataca mais o espiritismo. É que, com exceção dos católicos das cidades muito pequenas, grande parte deles frequenta as casas espíritas. Aliás, ultimamente, isso vem acontecendo também bastante com uma boa porcentagem de evangélicos e protestantes.
Toda crença tem algo de verdade e, nas questões essenciais, as religiões estão unidas. Elas brigam por doutrinas secundárias, nas quais, erradamente, se apoiam.
Há dois cristianismos, um bíblico e outro teológico dogmático. Este último é o que mais causa divergências nas igrejas cristãs, pois, às vezes, não contam com o apoio bíblico e não foram expostos no cristianismo, mas impostos pela força e não a razão, a lógica e o bom senso. Então, nos tempos antigos e, principalmente, na época inquisitorial, o cristianismo teológico dogmático tornou-se poderoso. E daí em diante, é esse cristianismo que está vigorando, às vezes, com fanatismo. Como foi dito, ele constitui o fundamento das pregações ou sermões dos líderes cristãos.
Infelizmente, há uma tendência para um endurecimento nas questões ensinadas de cada crença, como há também, em alguns meios intelectuais, uma tendência para um afrouxamento de certas doutrinas. Essas variações são inevitáveis, pois são frutos da também inevitável evolução das ideias religiosas, tanto em direção para uma fé lógica e racional, quanto para a continuação de uma fé irracional e cega.
O espiritismo é um segmento do cristianismo de fé racionada, como ensinou Kardec, “o bom senso encarnado”, fé essa baseada, pois, no bom senso e na lógica. Mas devido exatamente a esse seu tipo de fé, as alas inteligentes religiosas dogmáticas católicas do passado viram nele um grande inimigo. Daí que criaram uma verdadeira guerra sem trégua contra ele. Mas, como foi dito, a Igreja Católica, de um modo geral, pôs um fim nesses ataques, pois ela, de uma religião exclusivista que era, em toda a acepção da palavra, passou a ser, hoje, mais inclusivista, ou seja, mais inclinada a valorizar também as outras crenças. É que o clero católico estuda muito e, consequentemente, tem mais conhecimento da realidade e, pois, das verdades religiosas de outras crenças.
E sem querer fazer sectarismo, que todos os cristãos façam como fazem os espíritas, os quais buscam conhecer também os fenômenos que acontecem nos templos de outras crenças, descobrindo que eles, com outros nomes, são os mesmos do espiritismo, a fim de que, assim, todos os religiosos possam viver em paz com todos, como vivem os espíritas!
PS: Programa “Presença Espírita na Bíblia”, com este colunista, na TV Mundo Maior, por parabólica: www.tvmundomaior.com.br
Os fenômenos que acontecem nas igrejas é espiritismo puro
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