Há jogos e jogos. Há confrontos e confrontos. E há Cruzeiro x Grêmio. Nada na Copa do Brasil é maior do que esse duelo. Nove títulos em campo, rivalidade e muita pressão para o lado azul. Tudo isso começa amanhã, em Porto Alegre. Chegar à decisão da competição para a Raposa tornou-se algo muito maior do que um mero compromisso: significa a manutenção da temporada celeste. Significa não deixar o rival tricolor alcançar o sexto título e confirmar sua supremacia no torneio. Afinal, ao derrotar o Atlético na final do ano passado, o clube autodenominou-se “O Rei de Copas”, com o pentacampeonato.
A história do confronto mostra a força do Cruzeiro em cima do Grêmio. Já foram incontáveis classificações em Libertadores. Quem não se lembra dos quatro jogos fantásticos na edição de 1997, culminando no bicampeonato celeste, que acaba de completar 20 anos? Dois jogos incríveis na primeira fase e outros dois ainda mais históricos pelas quartas de final. E na Copa do Brasil? Em 1993, decidiram a competição, com resultado favorável aos mineiros.
Em 2016, imaginamos que a Raposa, já com Mano Menezes, poderia fazer algo eficiente diante do Imortal Gaúcho, na mesma semifinal que vivemos agora. Um duelo que mostrou a distância técnica em que estavam. Hoje, o Cruzeiro vive um momento melhor do que aquele. Mas, para seu azar, o Grêmio também. Aliás, muito melhor. É o segundo colocado no Brasileirão e classificado para as quartas de final da Libertadores.
Na Série A, imagina-se que o clube de Porto Alegre tenha deixado a disputa de lado, já que o Corinthians, líder absoluto, conseguiu uma frente praticamente inalcançável. São oito pontos de distância. O técnico Renato Gaúcho já avisou que não vai medir esforços para poupar o time no “campeonato que for”. Nesse caso, ele certamente já se posicionou, poupando praticamente todo o time titular contra o Botafogo, no último domingo, no estádio Nilton Santos, pelo Brasileiro.
Em contrapartida, o Cruzeiro vive seus altos e baixos na temporada. Quando acreditamos que o time vai sobressair-se e, finalmente, firmar-se para a disputa por uma vaga na Copa Libertadores, a equipe simplesmente não alcança o objetivo. É sempre a mesma amargura. Sem falar na incontável lista de jogadores que superlotam o departamento médico, atrapalhando Menezes em sua já falha gestão de plantel. A sorte celeste do momento é que o meia Robinho está de volta e deve entrar para ajudar Thiago Neves nas criações. Neves, inclusive, com números cada vez mais impressionantes na Raposa. Melhor jogador da temporada em Minas Gerais, com absoluta certeza.
O Imortal tem equipe mais armada e, consequentemente, pronta para uma eventual final. Os azuis, inconstantes, vão precisar de mais do que futebol para passar pelo rival. Pelas ruas de Belo Horizonte, há quem sonhe com um dia ruim do Grêmio, que é bastante favorito. Se não fosse o problema de calendário, diria que os gaúchos estariam bem próximos da decisão. Porém, o desgaste é grande, e a Raposa, astuta, pode aproveitar-se disso. Que o espírito dos campeões retorne em grande estilo. E que a semifinal seja como a guerra pela América de 1997. Espetacular.
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