“Por total falta de controle financeiro, nos últimos meses, acabei acumulando uma dívida principalmente no cartão de crédito e no crediário de algumas lojas de minha cidade. Isso nunca tinha acontecido comigo. O fato de minha esposa estar desempregada contribuiu bastante. Tive que assumir algumas despesas que antes era ela quem pagava. Não consigo dormir pensando nessas dívidas. O que posso fazer para conseguir pagá-las? Cada dia a mais é um tormento. Fico pensando nos juros que estou pagando e como eles podem fazer a minha dívida crescer ainda mais. Será que existe luz no fim do túnel?” (Pablo, Itabirito/MG)
Pablo, sua situação representa o que está se passando com muitos brasileiros. Por uma série de razões que podem ser a perda de renda em virtude do desemprego ou mesmo o aumento dos gastos por causa da inflação, muitas famílias brasileiras estão endividadas. E as dívidas acabam comprometendo a tranquilidade da vida familiar. Aumentam-se as tensões, e a qualidade de vida fica diminuída. É preciso dar um basta!
A primeira dica para aqueles, que como você, pretendem ficar livres das dívidas é melhorar o controle financeiro. As dívidas são consequência de uma situação de desequilíbrio financeiro, ou seja, gastar mais do que se ganha. É preciso, então, acabar com esse desequilíbrio. Aumentar os ganhos ou diminuir os gastos. Anote os seus gastos durante o mês e compare com seus ganhos. Veja o quanto você precisará cortar em suas despesas.
Mas, para conseguir pagar suas dívidas, é preciso mais do que gastar somente o que você ganha. É preciso deixar um espaço no orçamento para pagar os seus credores. Essa é a segunda dica. E a maior parte dos endividados não presta atenção nela!
A terceira dica é conseguir fazer uma boa negociação com seus credores. E hoje existem diversos canais que podem lhe ajudar. O governo federal lançou recentemente um site que pretende ser uma solução alternativa para conflitos de consumo (www.consumidor.gov.br). O atendimento realizado por meio do site ocorre da seguinte forma: primeiro, o consumidor deve verificar se a empresa contra a qual quer reclamar está cadastrada no site. O consumidor registra sua reclamação e, a partir daí, inicia-se a contagem do prazo para manifestação da empresa, que tem até dez dias para analisar e responder a reclamação. Em seguida, é garantida ao consumidor a chance de, em até 20 dias, comentar a resposta recebida, classificar a demanda como resolvida ou não resolvida, e ainda indicar seu nível de satisfação com o atendimento recebido. Os dados das reclamações registradas alimentam uma base de dados pública, com informações sobre os fornecedores que obtiveram os melhores índices de resolução e satisfação no tratamento das reclamações, sobre aqueles que responderam as demandas nos menores prazos, entre outras informações.
É muito importante que nessa negociação, você respeite o limite do seu orçamento. Caso a proposta do seu credor venha a ser maior que suas possibilidades, você terá duas alternativas. Corta mais algum gasto do seu orçamento ou continua negociando até que a proposta fique de acordo com suas possibilidades.
Crie bons hábitos em 2015. Invista em sua educação financeira.
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