Na última coluna expus um texto publicado na revista “Carta Capital” – corrigindo o texto anterior, no qual disse que a publicação era a “Carta Maior” – que fala, entre um monte de bobagens, que a “elite branca” detesta pobre. Claro que aqueles com um pouco de discernimento entendem que isso não passa de mais uma idiotice na cabeça oca de Ludilma e seus aliados. Como disse, o desenvolvimento social pleno começa pela educação e se concretiza no trabalho sustentável, onde prevalece a meritocracia e a responsabilidade dos deveres. E que os defensores da esquerda socialista precisam entender de uma vez por todas que a “elite branca” não se importa com o “glamour” presidencial, mas sim com bons resultados. Pois bem, em resposta à coluna, um leitor me enviou um e-mail onde fala sobre seu próprio exemplo de vida. Vejamos alguns trechos:
“Não pertenço às ‘elites brancas’, mas me sinto ofendido sempre que vejo alguma publicação advinda de alguém apaixonado pelas ideologias petistas/socialista/comunistas. Quando saí de uma Vila no interior da Zona da Mata para morar em Belo Horizonte, eu trazia na bagagem (aquelas malinhas de papelão) apenas algumas poucas roupas, um sapato calçado no pé e um diploma de conclusão do Curso Ginasial. Meu primeiro trabalho foi após estar aqui um mês como contínuo. Depois de muita luta e de trabalhar por conta de casa, comida e escola, entrei para a Vale. Lá tive ascensão profissional por não me preocupar tanto com dinheiro, mas por aprender e fazer bem feito sempre. Iniciei faculdade, recebi uma boa proposta e fui para interior, onde trabalhei, estudei e constituí família. Por lá vivi até me aposentar...
...De volta a BH, tenho um filho estudando na França e outro aqui. Tudo que consegui foi através do trabalho sério e honesto que repassei para os meus subordinados, mais a bagagem dos valores ensinados por meus pais: lealdade, honra, honestidade, dignidade e vontade de fazer sempre o meu melhor, pois é a única coisa que tenho a oferecer. Meus padrinhos foram muito estudo e trabalho a qualquer hora, com muita dedicação e felicidade por ser coadjuvante na construção de uma grande empresa. Viajei por vários países como resultado das economias que fiz junto com minha esposa, que somou comigo os esforços para conseguirmos viver próximos das ‘Elites Brancas’. Que Deus lhe dê forças para continuar lutando contra essa gente que não visa o bem do próximo, mas sim torná-los escravos para que somente eles sejam uma ELITE no Brasil.”
entre a gente