O jornal O TEMPO, hoje o maior de Minas no segmento Quality Paper, sempre foi uma publicação independente e tem, no rol de seus colunistas, nomes reconhecidos a nível nacional, como Míriam Leitão, Eliane Cantanhêde, Arnaldo Jabor e Elio Gaspari. Na linha correta de sua pluralidade editorial, tem também um não menos conhecido, que, quando fala sobre política, costuma enxergar o mundo com a visão turva de uma esquerda que insiste em viver fora da realidade. Falo do teólogo Leonardo Boff que dia desses escreveu, que a tragédia econômica da Grécia é fruto da exploração, chantagem e até terrorismo por parte do sistema financeiro, em especial o da Alemanha e da França. Diz ele que o governo grego quis negociar medidas de austeridade duríssimas, mas encontrou ouvidos moucos e disposição para humilhar o governo de esquerda socialista.
Com a vitória do não à comunidade europeia no referendo popular de Tsipras, Boff se regozijou dizendo que “os fracos não estão mais dispostos a aceitar as humilhações” e que, entre outras sandices, as “autoridades da zona do euro terão pela frente não um governo que eles podem aterrorizar e manipular, mas um povo unido que tem consciência de sua dignidade e que não se rende à avidez dos capitais”. Com todo o respeito que devemos ter pelas boas intenções humanitárias de Boff, digo que suas ideias político-econômicas, definitivamente, não contribuem para o desenvolvimento social. O que a realidade grega nos mostra é o mais triste e atual exemplo de fracasso do ideal socialista.
O país não quebrou devido à “avidez dos capitais”, mas, sim, aos abusos que, como no Brasil, nos extorquem com os excessos dos gastos públicos, intervencionismo, aparelhamento estatal, irresponsabilidades políticas e loteamento de cargos, entre outras aberrações insustentáveis que, em nome do socialismo, exploraram as autoridades da zona do euro, vivendo abusivamente além de sua realidade econômica. Existe uma falsa ideia inserida na cabeça do povo, que, se não por comodismo, ignorância, ou por um simples, nobre e justificável senso de justiça, frente a nossas absurdas diferenças sociais, de que a salvação vem do estado. Não vem, é justamente o contrário, o peso do estado e todas as suas imundícies é que amarra e sangra o equilíbrio social. O exemplo já bateu em nossa porta.
Entre a gente
Tradicional nos lanches dos países do leste europeu, está prestes a chegar às mesas de todo o Brasil o Burek. Líder na comercialização de pães de queijo no mercado nacional e referência no segmento de congelados, a Forno de Minas lança o Burek, um salgado assado, no formato de canudo, feito com a crocante massa phillo.
A Plena Alimentos participou da Sial, na China, maior feira de alimentos e bebidas do mundo, que, este ano, reuniu 3.000 expositores e mais de 55 mil profissionais do segmento. O objetivo da empresa, presente junto à Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e outras companhias nacionais do setor, foi prospectar novos clientes e se inserir cada vez mais no país asiático.
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